Apesar de pressão nas margens, esta ação da B3 escolhida por IA bate o CDI em 2025
Investing.com – A Amazon (BVMF:AMZO34) (NASDAQ:AMZN) divulgou ontem seu balanço do quarto trimestre de 2024, com resultados acima das expectativas do mercado em várias métricas, com destaque para o desempenho em varejo, o crescimento da AWS e ganhos de eficiência operacional.
A gigante do comércio eletrônico registrou um crescimento considerado robusto por grande parte dos analistas, apesar dos desafios cambiais e do aumento nos investimentos em infraestrutura.
Após a apresentação dos números, diversas instituições financeiras e casas de análise de Wall Street revisaram suas projeções para a ação, com a maioria mantendo recomendações de compra.
No período, a Amazon reportou receita de US$187,8 bilhões e lucro de US$21,2 bilhões, superando as projeções do mercado de US$187,2 bilhões e US$19,7 bilhões, respectivamente.
O aumento da eficiência no varejo resultou em uma redução de 5% no custo de envio por unidade, elevando a margem operacional do segmento norte-americano para 8%, o maior nível desde 2004.
A Amazon Web Services (AWS), embora tenha ficado ligeiramente abaixo da expectativa com US$28,8 bilhões em receita, manteve um sólido crescimento de 19% ao ano, destacando-se diante da desaceleração de concorrentes.
Para o primeiro trimestre de 2025, a empresa projeta receita entre US$151 bilhões e US$155,5 bilhões, abaixo da estimativa do mercado de US$158,4 bilhões, devido ao impacto cambial e à ausência do efeito positivo do ano bissexto.
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Reação de analistas de Wall Street
O Bank of America (NYSE:BAC) aumentou o preço-alvo da ação da Amazon de US$255 para US$257, destacando a forte performance no varejo e a melhora da eficiência operacional. A redução de custos e o crescimento sustentado da AWS foram fatores determinantes para a recomendação de compra, apesar da projeção de receita abaixo das expectativas para o próximo trimestre.
O Goldman Sachs (NYSE:GS) revisou seu preço-alvo para US$255, enfatizando os investimentos crescentes da Amazon, que devem ultrapassar US$110 bilhões em 2025, principalmente em infraestrutura tecnológica voltada para a AWS e inteligência artificial. A instituição destacou ainda que a empresa conseguiu superar sua própria projeção de lucro operacional consolidado no trimestre.
O Citi reduziu ligeiramente o preço-alvo de US$275 para US$273, mas manteve a recomendação de compra. Os analistas apontaram que, apesar da projeção de receita abaixo do esperado, os investimentos de mais de US$100 bilhões em infraestrutura e inteligência artificial devem impulsionar a demanda pela AWS no longo prazo. A empresa segue bem posicionada, especialmente no setor de computação em nuvem.
O Pivotal Research Group manteve sua recomendação de compra e o preço-alvo de US$260, projetando um crescimento anual composto (CAGR) de 11% para os próximos cinco anos. O otimismo se baseia no crescimento acelerado da AWS, estimado em mais de 25% ao ano, e na expansão da receita de publicidade da Amazon.
A Canaccord Genuity elevou seu preço-alvo para US$280, destacando que as receitas das lojas online e físicas superaram as expectativas. Além disso, a empresa tem investido fortemente na expansão de suas capacidades de entrega, o que pode impulsionar ainda mais o varejo e melhorar as margens operacionais.
A DA Davidson também aumentou sua projeção para US$280, apontando o forte desempenho da divisão de varejo e a contínua expansão da AWS, apesar dos desafios cambiais. Os analistas acreditam que a Amazon seguirá fortalecendo sua posição nos setores de e-commerce e computação em nuvem.
A Piper Sandler elevou o preço-alvo para US$265, mantendo a recomendação "overweight" (acima da média) para as ações da Amazon. O principal fator para a revisão foi o aumento esperado nos investimentos em inteligência artificial, que podem gerar novas oportunidades de crescimento para a empresa.
A JMP Securities reiterou sua recomendação de "market outperform" (acima da média do mercado) e um preço-alvo de US$285, ressaltando o potencial de retorno dos investimentos em infraestrutura e IA no médio e longo prazo. Os analistas acreditam que a Amazon continuará ganhando participação de mercado na nuvem e na inteligência artificial.
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