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Investing.com – As perspectivas para os bancos brasileiros não parecem tão favoráveis, segundo o BTG (BVMF:BPAC11), pelo menos não tanto quanto as de instituições financeiras localizadas em outros países da América Latina. Por isso, analistas do BTG recomendam uma negociação de compra para os bancos do Chile e Peru, ao mesmo tempo em que indicam short no Brasil.
Antes, o banco sugeria operar com compra em Banco Santander no Chile (NYSE:BSAC) e a Credicorp (BVL:CRECAPC1) no Peru e short no Itaú (BVMF:ITUB4) no Brasil e Banorte no México – estratégia que demonstrou resultado positivo. Desde o início da sugestão, o call gerou alfa de 8,5% em dólares americanos. Agora, seria o momento de ajustes.
O banco fecha posição vendida no México/Banorte e agora opera comprado em Peru/Chile, ainda via BSAC e BAP, mas com short no Brasil, via Itaú e Bradesco (BVMF:BBDC4).
“O Itaú subiu 16% em dólares desde que abrimos a negociação, superando até mesmo nossas duas longas ligações. Enquanto isso, o Bradesco subiu impressionantes 28% em dólares e agora é negociado acima de 1x o valor contábil, o que acreditamos oferecer pouca vantagem no futuro”, destacam os analistas Eduardo Rosman, Alonso Aramburu, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura,
Os analistas consideram que, com a forte recuperação das ações, o potencial para os papéis está mais limitado, diante de perspectivas de desaceleração do crescimento da economia em meio a um ajuste fiscal e juros possivelmente elevados por mais tempo.
“Acreditamos que as avaliações dos bancos brasileiros estão mais apertadas, embora ainda consideremos o Itaú um dos melhores operadores históricos da América Latina. No entanto, dado o desempenho superior do Itaú e a forte recuperação do Bradesco, agora estamos usando os dois como financiamento”, reforça o BTG, ao ressaltar que ainda falta confiança para operar comprado novamente no México.