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BTG troca JBS e Lojas Americanas por Gerdau e Magazine Luiza na 10+ de outubro

Publicado 01.10.2020, 11:00
Atualizado 01.10.2020, 11:09
© Reuters
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BPAC11
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Por Gabriel Codas

Investing.com - O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou nesta quinta-feira a atualização de sua carteira recomendada de ações para o mês de outubro, com duas mudanças. A equipe do banco optou pela retirada dos ativos da JBS (SA:JBSS3) e Lojas Americanas (SA:LAME4), para as entradas de Gerdau (SA:GGBR4) e Magazine Luiza (SA:MGLU3).

No mês passado, o melhor desempenho ficou para as ações da Duratex (SA:DTEX3), com alta de 12,7%, e a maior queda para Lojas Americanas, com recuou de 12,0%. A carteira cedeu 4,1% diante de -4,8% do Ibovespa.

Os analistas destacam que embora os riscos associados à delicada situação fiscal do país tenham aumentado nos últimos meses, as avaliações se ajustaram acentuadamente, com o índice agora sendo negociado a menos de um desvio padrão acima de sua média histórica (13,7x vs. 12,7x 2021E P/E). O rendimento dos lucros (ou prêmio para manter ações) está agora com um desvio padrão acima de sua média histórica usando os lucros de 2021, mesmo após o aumento nas taxas de juros reais de longo prazo. Neste ponto, eles enxergam um risco /recompensa mais atraente para as ações brasileiras.

A equipe decidiu por aumentar a exposição à Construção e Infraestrutura com a adição da produtora de aços longos Gerdau. A demanda por obras de construção está crescendo no Brasil e um real mais fraco abriu caminho para aumentos de preços do setor. Junto com Cyrela (SA:CYRE3), Duratex e CCR (SA:CCRO3), a Gerdau aumenta aa exposição nos dois setores. Embora barato e bem posicionado, a opção foi por retirar a JBS do portfólio.

O banco também ampliou a exposição ao e-commerce com a substituição da Lojas Americanas pelo Magazine Luiza. Para o BTG, apesar da avaliação da MGLU não seja uma pechincha, ela aproveitou a mudança no comportamento do consumidor causada pela pandemia e apresentou forte crescimento e resultados sólidos.

Por fim, a visão dos analistas é que o setor de telecomunicações está extremamente barato, principalmente considerando as profundas mudanças ocorridas com a venda do Oi (SA:OIBR3) Mobile e a criação do Oi Infra. A exposição ao setor se dá via Oi e TIM (SA:TIMP3). Com o real a R$ 5,62, eles continuam expostos a um dólar forte via Vale (SA:VALE3). A bolsa de valores B3 (SA:B3SA3) do Brasil (fortes ingressos em ações e um boom nas atividades de ECM) e a gigante do petróleo Petrobras (SA:PETR4) completam o portfólio.

Composição: 15% - Vale; 10% - Petrobras, B3, Gerdau, Magazine Luiza, TIM, CCR, Duratex e Cyrela; 5% - Oi.

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