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EUA e Reino Unido realizam ataques no Iêmen em retaliação ao grupo houthi

Publicado 12.01.2024, 08:32
Atualizado 12.01.2024, 08:35
© Reuters. Míssil é lançado em operação militar no Iêmen
 12/1/2024   Divulgação via REUTERS
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Por Phil Stewart e Idrees Ali e Mohammed Ghobari

WASHINGTON/ÁDEN (Reuters) - Aviões de guerra, navios e submarinos dos Estados Unidos e do Reino Unido atacaram o Iêmen durante a noite em retaliação contra as forças houthis, apoiadas pelo Irã, por ataques à navegação no Mar Vermelho, ampliando conflito regional desencadeado pela guerra de Israel em Gaza.

Testemunhas confirmaram explosões em todo o Iêmen, dizendo que os ataques tiveram como alvo uma base militar adjacente ao aeroporto de Sanaa, um local militar próximo ao aeroporto de Taiz, uma base naval houthi em Hodeidah e locais militares na província de Hajjah.

"Esses ataques direcionados são uma mensagem clara de que os Estados Unidos e nossos parceiros não tolerarão ataques ao nosso pessoal nem permitirão que agentes hostis coloquem em risco a liberdade de navegação", disse o presidente dos EUA, Joe Biden.

Os houthis disseram que cinco de seus combatentes foram mortos em um total de 73 ataques aéreos e que vão retaliar e continuar seus ataques à navegação, que eles descrevem como destinados a apoiar os palestinos contra Israel.

Uma autoridade dos EUA disse que mais de uma dúzia de locais foram alvos de ataques que não eram apenas simbólicos, mas que tinham a intenção de enfraquecer a capacidade militar dos houthis.

"Estávamos buscando uma capacidade muito específica em locais muito específicos com munições de precisão", afirmou a autoridade.

Kheloud, uma moradora da capital Sanaa que deu apenas seu primeiro nome, acordou com fortes explosões vindas da direção do aeroporto ao norte: "Vimos um grande incêndio de onde ocorreu o ataque. Foi meia hora de terror."

Em um país que acaba de sair de quase uma década de guerra que levou milhões de pessoas à beira da fome, a manhã trouxe longas filas nos postos de gasolina de pessoas que temem um novo conflito prolongado com o Ocidente.

"Há muita preocupação de que a falta de combustível se repita e os suprimentos de alimentos sejam escassos", disse Ali Ahmad, de 52 anos. "Estamos correndo para abastecer nosso carro e compramos farinha e arroz para o caso de qualquer emergência, porque esperamos que os houthis respondam e que ocorra uma escalada."

No principal porto do Mar Vermelho do Iêmen, Hodeidah, um morador que deu apenas seu primeiro nome, Mahmoud, disse que as tropas estavam se espalhando pelas ruas e que os veículos militares estavam deixando os quartéis com escoltas de segurança.

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que as primeiras indicações são de que "a capacidade dos houthis de ameaçar a navegação mercante sofreu um golpe".

O preço do petróleo subiu acentuadamente devido à preocupação de que os fornecimentos poderiam ser afetados.

O houthi, um movimento armado que assumiu o controle da maior parte do Iêmen na última década, têm atacado as rotas marítimas no Mar Vermelho, por onde passam 15% do comércio marítimo mundial em rotas entre a Europa e a Ásia.

Os Estados Unidos e seus aliados enviaram uma força-tarefa naval para a área em dezembro, e a situação se agravou nos últimos dias.

© Reuters. Míssil é lançado em operação militar no Iêmen
 12/1/2024   Divulgação via REUTERS

Helicópteros dos EUA atacaram diretamente as forças houthis pela primeira vez na véspera do Ano Novo, afundando três barcos e matando combatentes que tentavam embarcar em um navio. Na terça-feira desta semana, os Estados Unidos e o Reino Unido abateram 21 mísseis e drones no que descreveram como o maior ataque houthi até o momento, que, segundo eles, tinha como alvo direto seus navios de guerra.

O Irã, que apoia grupos armados em todo o Oriente Médio, incluindo os houthis e os militantes do Hamas que controlam Gaza, condenou os ataques dos EUA e do Reino Unido.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, que está hospitalizado devido a complicações cirúrgicas, disse em um comunicado que os ataques tinham como alvo drones, mísseis balísticos e de cruzeiro, radares costeiros e vigilância aérea.

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