Investing.com – Valuation assimetricamente atrativo e perspectiva de posição de caixa confortável. É assim que o banco BTG (BVMF:BPAC11) destrincha o potencial da Méliuz (BVMF:CASH3), que teria posição de caixa em aproximadamente 125% do valor de mercado, após as ações caírem em torno de 50% no acumulado do ano.
Assim que a venda do Bankly for aprovada, a companhia terá posição de caixa em torno de R$600 milhões e a administração indicou que a empresa está perto do equilíbrio mesmo desconsiderando essa transação.
Segundo o banco, entre os motivos para as quedas, estão o anúncio de remoção do índice Ibovespa, adiamento do seu Dia do Investidor e receios sobre a saúde financeira de alguns clientes importantes de comércio eletrônico.
Os analistas Ricardo Buchpiguel, Eduardo Rosman e Thiago Paura lembram que a companhia vem praticando “malabarismo entre crescimento e lucratividade”. A empresa confiou em sua geração de caixa para sustentar o crescimento futuro, ainda que precisasse de mais cautela para evitar a queima. Após abrir capital, foram elevados os gastos com marketing pago e cashback, assim como no número de colaboradores e aquisições.
Com o cenário atual, de acordo com o banco, o preço das ações está atrativo apesar da falta de gatilhos no semestre. Com recomendação de compra, o BTG cortou preço-alvo de R$18 para R$10.
Às 15h40 (de Brasília) desta terça, 26, as ações disparavam 5,33%, a R$6,32.