Investing.com - A Guide Investimentos atualizou na manhã desta terça-feira a sua carteira Top Pick de outubro, realizando duas substituições em relação a setembro. Deixam o portfólio principal da corretora os papéis da CVC (SA:CVCB3) e Sanepar (SA:SAPR11), dando espaço para as entradas de Iguatemi (SA:IGTA3) e Magazine Luiza (SA:MGLU3).
A Carteira Top Picks encerrou setembro no positivo, mas abaixo da performance do índice de referência (Ibovespa). O mês foi positivo para ativos de riscos, em meio às decisões de política monetária ainda expansionistas por parte dos Bancos Centrais dos países desenvolvidos; e adiamento da imposição de tarifas pelos EUA e China nas negociações comercias.
Por aqui, os investidores seguiram o bom humor no mercado internacional, acompanhando a tramitação da reforma da Previdência no Senado e discussões envolvendo a agenda liberal do novo Governo. No front macro, a queda da taxa Selic e sinalização de continuidade do ciclo de cortes dos juros também contribuíram para os ganhos dos ativos de risco domésticos.
Em setembro, o destaque positivo foi Petrobras (SA:PETR4), em linha com a valorização da commodity no mercado internacional. Na outra ponta, os papéis de Cyrela (SA:CYRE3) limitaram uma alta mais expressiva do portfólio. Em 2019, o desempenho da Top Picks permanece acima da performance do Ibovespa. Enquanto nosso portfólio detém 30,8% de alta no acumulado o ano, o índice tem 19,2% de ganhos.
Para outubro, a corretora espera um mês ainda com volatilidade. Lá fora, as negociações comerciais, tensões políticas nos EUA (possiblidade de impeachment de Trump), e a agenda econômica global seguirão no holofote dos investidores. Por aqui, as atenções se voltam para o avanço da agenda de reformas (Previdência, Tributária e outras MP's micros, como Saneamento). De forma geral, seguimos observando um maior compromisso do Governo para equilibrar suas contas públicas.
Para a carteira, a opção foi por realizar os ativos da CVC (SA:CVCB3), que permanece pressionada em meio a recente valorização do dólar; e Sanepar (SA:SAPR11), reduzindo a exposição do portfólio em empresas estatais. Em seus lugares, foram incluídas Iguatemi (SA:IGTA3) e Magazine Luiza (SA:MGLU3), mantendo a exposição em Consumo.
Composição: B3, Banco do Brasil (SA:BBAS3), BRF (SA:BRFS3), Engie (SA:EGIE3) Brasil, Iguatemi (SA:IGTA3), Cyrela (SA:CYRE3), IRB Brasil (SA:IRBR3), Petrobras (SA:PETR4), Rumo (SA:RAIL3) e Magazine Luzia.
Dividendos
Em setembro, a Carteira de Dividendos encerrou o mês com desempenho negativo, abaixo do seu índice de referência (IDIV). O destaque de queda foi Cyrela (SA:CYRE3), em linha com a fraca performance das construtoras neste último mês. Na outra ponta, os papéis de Bradesco (SA:BBDC4), em linha com a recuperação do setor financeiro em setembro, limitaram uma perda maior do portfólio.
No mês, a Carteira de Dividendos recuou 0,5%, enquanto o IDIV teve alta de 2,0%. Em 2019, seguimos em linha com o índice: ambos próximos de 27%.
Para o mês de outubro, foram retirados os ativos da B3, realizando os ganhos com o ativo, e incluindo os papéis de Telefônica Brasil (SA:VIVT4). Assim, o portfólio mantém players mais resilientes, diante de um quadro externo ainda volátil em meio as negociações comerciais envolvendo EUA-China, tensões políticas nos EUA (possiblidade de impeachment de Trump) e agenda econômica global ainda enfraquecida.
A opção é por manter uma carteira menos exposta à volatilidade e com foco em empresas de alta previsibilidade de fluxo de caixa no portfólio. A taxa de dividendo anual (dividend yield) estimado para a carteira para os próximos 12 meses está por volta de 5%.
Composição: Bradesco (SA:BBDC4), BR Distribuidora (SA:BRDT3), Cyrela (SA:CYRE3), IRB Brasil (SA:IRBR3), Neoenergia, Sanepar (SA:SAPR11) Telefônica (SA:VIVT4) e CTEEP (SA:TRPL4).
Small Caps
A carteira encerrou setembro em queda, aquém do esperado, e abaixo da performance do índice de referência.
Para a carteira, a estratégia segue em manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica, balanceando o portfólio com papéis mais resilientes e que se beneficiam de uma eventual valorização do dólar. É neste contexto que retiramos os papéis da Alupar (SA:ALUP11), Duratex (SA:DTEX3) e Tenda (SA:TEND3). Em seus lugares, incluímos os ativos da Azul (SA:AZUL4), Even (SA:EVEN3) e SLC.
Composição: Azul (SA:AZUL4), Even (SA:EVEN3), Sanepar (SA:SAPR11), SLC Agrícola (SA:SLCE3) e Via Varejo (SA:VVAR3).