Investing.com – O banco Goldman Sachs (NYSE:GS) revisou suas projeções para as ações da Intelbras (BVMF:INTB3), cortando o preço-alvo de R$25,90 para R$22 em doze meses. Apesar disso, ainda segue com recomendação de compra para a ação e enxerga um potencial de valorização robusto, de cerca de 28%.
Os analistas Vitor Tomita e Milenna Okamura apontam que a revisão ocorreu diante de perspectiva de margens menores e maior custo de capital.
“Acreditamos que o 3T24 aumentou a incerteza sobre os resultados futuros, especialmente no nível de margem, e agora assumimos menor crescimento de Segurança e margens gerais estruturalmente menores para contabilizar ventos contrários logísticos/climáticos/câmbio difíceis de prever e também refletindo tendências específicas do segmento em TIC e Energia”, detalham.
Os analistas entendem que surpresas negativa nas margens nos últimos dois trimestres tornam os investidores mais cautelosos, com maior resistência frente ao risco de volatilidade dos resultados.
“Vemos um momentum de lucros ainda incerto no 4T24, dadas as comparações anuais mais difíceis, enquanto muitos dos mesmos ventos contrários que pressionaram as margens do 3T24 permanecem em vigor; embora tenhamos previsto uma melhoria sequencial da margem devido aos aumentos de preços implementados durante o 3T24 e à ramp-off da produção local de novas ofertas de TIC”, completam.
A percepção do Goldman é de que os riscos estão precificados, o que motiva a continuidade da recomendação de compra no papel da Intelbras.
Às 10h18 (de Brasília), as ações da Intelbras recuavam 0,87%, a R$17,14.