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Investing.com – Após o anúncio de que o Conselho de Administração da JBS (BVMF:JBSS3) aprovou um novo plano de recompra de até 113.396.357 de ações de emissão da companhia, o banco Goldman Sachs (NYSE:GS) entende que a medida é positiva e reforça a “convicção da administração sobre a tese da empresa”, conforme apontado em relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta terça-feira, 24.
No entanto, os analistas do Goldman Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann entendem que a medida “potencialmente levaria a uma estrutura de participação mais simplificada antes da sua possível listagem nos EUA”.
O Goldman Sachs possui indicação de compra para as ações da JBS, com preço-alvo de R$40,30, um potencial de alta de 26,7% no momento de divulgação do documento.
Entre os principais riscos negativos para a tese, estão problemas de execução em torno do processo de listagem dupla no mercado americano, possível novo excesso de oferta global de frango, piora macro pressionando demanda de proteínas, recessão nos EUA, volatilidade no câmbio, maior concorrência, embargos, problemas sanitários e litígios, elencam os especialistas.
Os investidores ainda repercutem notícia do NeoFeed publicada nesta semana, indicando que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode vender entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões em ações na JBS e que a oferta deve ser realizada neste ano – o que foi negado pela instituição de fomento, no entanto. Apuração do jornal disse que os bancos Citi e Santander (BVMF:SANB11) haviam sido contratados para assessorar a operação.
Às 14h40 (de Brasília), as ações da JBS subiam 0,03%, a R$31,82.