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Macron diz que dados de inteligência mostram que Estado Islâmico está por trás de ataque na Rússia

Publicado 25.03.2024, 09:39
Atualizado 25.03.2024, 09:40
© Reuters. Emmanuel Macron em Bruxelas
 22/3/2024   REUTERS/Yves Herman

MOSCOU (Reuters) - A França juntou-se aos Estados Unidos nesta segunda-feira ao dizer que a inteligência indicava que o Estado Islâmico foi responsável por um ataque a uma casa de shows nos arredores de Moscou que matou 137 pessoas, enquanto a Rússia continuou a sugerir que a Ucrânia foi a culpada.

No ataque mais mortal ocorrido na Rússia em duas décadas, quatro homens invadiram o Crocus City Hall na noite de sexta-feira, atirando nas pessoas durante um show do grupo de rock da era soviética Picnic. Além dos mortos, 182 pessoas ficaram feridas.

Quatro homens, pelo menos um deles do Tajiquistão, foram presos preventivamente sob acusação de terrorismo. Eles compareceram separadamente, conduzidos a uma jaula no tribunal distrital de Basmanny, em Moscou, por oficiais do Serviço Federal de Segurança.

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, uma alegação que os Estados Unidos disseram publicamente acreditar, e o grupo militante desde então divulgou o que diz ser uma filmagem do ataque. Autoridades dos EUA disseram ter alertado a Rússia sobre informações de inteligência a respeito de um ataque iminente mais cedo neste mês.

"As informações disponíveis para nós... bem como para nossos principais parceiros indicam de fato que foi uma entidade do Estado Islâmico que instigou esse ataque", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, aos repórteres, referindo-se à afiliada do Estado Islâmico no Afeganistão, conhecida como Isis-Khorasan ou Isis-K.

"Esse grupo também tentou cometer várias ações em nosso próprio solo", afirmou ele durante uma visita à Guiana Francesa.

A França elevou seu alerta de terrorismo para o nível mais alto no domingo, após o ataque a tiros na Rússia.

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PUTIN NÃO MENCIONOU O GRUPO ISLÂMICO

O presidente Vladimir Putin não mencionou publicamente o grupo militante islâmico em conexão com os agressores, que, segundo ele, estavam tentando fugir para a Ucrânia.

Putin disse que algumas pessoas do "lado ucraniano" estavam preparadas para levar os homens armados para o outro lado da fronteira. A Ucrânia negou qualquer participação no ataque e o presidente Volodymyr Zelenskiy acusou Putin de tentar desviar a culpa do ataque mencionando a Ucrânia, algo que Macron disse ser um erro.

"Eu acho que seria cínico e contraproducente para a própria Rússia e para a segurança de seus cidadãos usar esse contexto para tentar colocá-la contra a Ucrânia", disse ele, acrescentando que a França havia oferecido cooperação para ajudar a encontrar os culpados.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, questionou as afirmações dos EUA de que o Estado Islâmico, que já buscou o controle de áreas do Iraque e da Síria, estava por trás do ataque.

Em um artigo para o jornal Komsomolskaya Pravda, ela disse que os Estados Unidos estavam evocando o "bicho-papão" do Estado Islâmico para cobrir suas "alas" em Kiev, e lembrou aos leitores que Washington havia apoiado os combatentes "mujahideen" que lutaram contra as forças soviéticas na década de 1980.

Duas autoridades norte-americanas disseram na sexta-feira que os Estados Unidos tinham informações de inteligência que confirmavam a reivindicação de responsabilidade do Estado Islâmico.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou mais tarde aos repórteres que a Rússia não poderia comentar sobre a reivindicação do Estado Islâmico enquanto a investigação estivesse em andamento, e não comentaria sobre a inteligência dos EUA, dizendo que se tratava de informações confidenciais.

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(Reportagem da Reuters)

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