Investing.com – A B3 (BVMF:B3SA3), que opera a bolsa de valores brasileira, seria uma máquina de fluxo de caixa que atualmente explora novos caminhos, sem perder o foco no negócio principal. É assim que o BTG (BVMF:BPAC11) descreveu a companhia em relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta quarta, 13, após participação no Dia do Investidor da empresa.
A B3 detalhou os planos para fortalecer os pilares do seu core business, indicando possíveis oportunidades além das negociações, incluindo maior participação em análises de dados.
A visão demonstrada pela administração foi otimista, com “crescimento dos ativos e dos fundos de investimento e mais emissões de renda fixa”, assim como impulso em debêntures, trazendo novas oportunidades.
Segundo o CEO, a B3 seria uma potência de dados e deve se tornar um grande player nesta área, sendo que aquisições da Neoway e da Neurotech seguiram em linha com este objetivo. No entanto, “ele descartou quaisquer fusões e aquisições por enquanto devido à necessidade de digerir as aquisições passadas e fazer com que essas empresas cresçam”, ponderam os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel.
A B3 seria uma boa opção diante da possível recuperação dos mercados acionários brasileiros, mas o banco enxerga maior potencial em XP (BVMF:XPBR31), BR Partners (BVMF:BRBI11) e Vinci Partners Investments (NASDAQ:VINP). Assim, a recomendação é de compra, com preço-alvo de R$14.
Às 11h40 (de Brasília), as ações da B3 apresentavam estabilidade, a R$13,85.