Investing.com - O Nubank (NYSE:NU) (BVMF:NUBR33) anunciou que seu CEO e acionista fundador, David Vélez, abriu mão de um acordo que lhe garantia remuneração extra baseada no preço das ações. Hoje, o CEO possui participação de aproximadamente 21% na fintech. Após a divulgação, o Itaú BBA divulgou relatório aos clientes e ao mercado em que avalia a medida como positiva, mas ainda não recomenda os papéis da companhia.
Pela regra que estava prevista anteriormente, Vélez poderia ganhar 1% do total de ações caso os papéis Classe A estivessem, em média, a US$18,69 por 60 dias seguidos. Além disso, ele teria direito a mais 1% caso o preço atingisse US$35,30.
De acordo com os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard, o gesto foi positivo para os acionistas porque deve diminuir as despesas em US$ 356 milhões até 2029, ou US$ 70 milhões em 2023. “O corte de diluição também envia uma mensagem positiva a todos os acionistas, incluindo executivos, de que Vélez pratica o pensamento de parceria”, avaliam.
Dessa forma, o Itaú BBA eleva em 15% a projeção de lucro líquido de US$ 485 milhões para 2023 e vê esforços para melhorar a eficiência.
O Itaú (BVMF:ITUB4) considera as ações como de “baixo desempenho”, com valor justo estimado em US$3,50.
Às 13h41, as ações da NYSE recuavam 1,41%, cotadas a US$4,20, enquanto os BDRs caíam 2,41%, a R$3,66.