Investing.com – As ações da Petz (BVMF:PETZ3) recuavam forte após o balanço trimestral da companhia, mesmo com analistas indicando melhorias trimestrais, com queda de 8% no pregão nesta quinta-feira, 07 de novembro, às 13h35 (de Brasília).
O lucro líquido ajustado de R$26 milhões representa uma alta anual de 76,5%. No critério contábil, sem ajustes, o lucro atingiu R$14,89 milhões, avanço de 120,1% na mesma análise.
O Ebitda ajustado chegou a R$ 74,6 milhões, com ganho de 14% ano a ano. Ao todo, foram 5 inaugurações de lojas no trimestre, contabilizando 257 lojas no portfólio.
Os resultados estariam em processo de melhora e vieram em linha com o esperado pelo consenso em receitas e Ebitda ajustado, apontou o banco Goldman Sachs (NYSE:GS).
“O crescimento da produtividade permaneceu lento, travado pela inflação relativamente baixa e pelo foco da empresa na rentabilidade. Com este foco nas margens e ajudado por um mix mais favorável, os ganhos de margem bruta foram o principal impulsionador da expansão anual da margem”, disse o Goldman, que segue com recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$4,40.
O lucro veio acima do esperado pela XP (BVMF:XPBR31), mas devido a um efeito cambial não recorrente. Na opinião da XP, que indica compra, com alvo de R$4,5, os dados foram “sequencialmente melhores, com um crescimento da receita ainda moderado, mas tendências de rentabilidade melhores, com uma maior margem bruta”.
As margens teriam vindo melhores do que o esperado mesmo com o cenário desafiador, segundo o BTG (BVMF:BPAC11), que recomenda compra da ação, com alvo de R$5.
Além dos dados trimestrais, os investidores monitoram as perspectivas de fusão com a concorrente Cobasi.
“A Petz comentou que ainda aguarda a aprovação antitruste da fusão. Entretanto, as empresas estão trabalhando num plano de integração e a aperfeiçoamento das suas estimativas de sinergias”, completou o BTG.