Ouça o podcast Tese de Investimentos sobre as ações da Prio pelo player acima ou acesse sua plataforma de áudio favorita.
Investing.com — De bom a ótimo. É assim que o banco BTG (BVMF:BPAC11) avalia os últimos acontecimentos envolvendo a Prio (BVMF:PRIO3), que seria a empresa certa no momento correto, conforme apontado em relatório enviado aos clientes e ao mercado nesta quarta-feira, 06.
Para os analistas Pedro Soares e Thiago Duarte, em repercussão ao Dia do Investidor, todos os olhos são voltados para Wahoo, com forte expectativa para as licenças necessárias para perfuração. A Prio segue confiante de que as licenças serão aprovadas até o primeiro trimestre do ano que vem, com cronograma previsto de lançamento do primeiro óleo entre julho e agosto. Se houver atrasos significativos no projeto em Wahoo, a Prio ainda poderia acelerar as campanhas de revitalização em Albacora Leste e/ou Frade, que estão programadas para começar depois de Wahoo.
“Além disso, a conexão dos poços já perfurados em Albacora Leste, bem como melhorias na integridade da plataforma são frutos ao alcance da mão que impulsionarão o crescimento da produção para o campo no próximo ano. Em Frade, as campanhas exploratórias continuam avançando”, completam, ao mencionar fatores que devem desbloquear valor.
Aas fusões e aquisições devem ser enxergadas como “o principal uso do fluxo de caixa robusto esperado nos próximos trimestres”, segundo o BTG, pois a companhia está desalavancada com forte perspectiva de fluxo de caixa. “O CEO e o presidente da Prio continuam a acreditar que novas aquisições capazes de gerar TIRs de +20% em dólares americanos existem e devem ser o principal direcionador de valor. Tendemos a concordar com esta estratégia, uma vez que a demanda por energia continua a depender do petróleo”.
Ainda, o banco considera que a empresa é “uma das poucas operadoras independentes de campos maduros preparada para preencher a lacuna deixada por outras grandes empresas e empresas mais alavancadas na região”. A gestão da Prio ponderou, no entanto, que se não houver crescimento inorgânico, é possível aumentar recompras de ações ou a distribuição de dividendos.
O BTG recomenda compra de Prio, considerada com melhor relação risco recompensa das empresas “junior oil”, com preço-alvo de R$67. Às 13h25 (de Brasília), as ações da Prio recuavam 2,50%, a R$42,08.