Investing.com – A produção total diária da companhia de petróleo Prio (BVMF:PRIO3) atingiu 87.113 boepd em maio, contra 90.331 em abril. No primeiro trimestre, a média havia sido de 61.039 boeped, conforme dados operacionais divulgados nesta terça, 06. Após a divulgação dos dados, em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o banco BTG (BVMF:BPAC11) avaliou os níveis como fracos, mas não preocupantes, e por isso manteve a recomendação de compra para a companhia.
As vendas de óleo totalizaram 998.825 bbl em maio, um recuo frente ao 2.638.848 bbl de abril. O total do primeiro trimestre foi de 7.290.497 bbl, considerando Frade, Cluster Polvo e TBMT, além de Albacora Leste.
Segundo os analistas do BTG Pedro Soares e Thiago Duarte, a produção em maio ficou aquém das expectativas, mas não haveria necessidade de reajustar a projeção para o indicador anual, com média de 85,6 kb/d.
“Estamos confiantes de que a empresa conseguirá aumentar os volumes no segundo semestre de 2023”, reforçam.
O banco atribui o desempenho mais baixo em Albacora Leste a um imprevisto apagão no FPSO, levando a uma parada de produção de três dias. “Desde que a Prio iniciou operações no campo em janeiro, encontrou vários soluços operacionais decorrentes de várias falhas de plataforma. Esses desafios são amplamente consistentes com as previsões operacionais iniciais da administração. Portanto, sustentamos que o foco principal para este ano será resolver essas questões operacionais, em vez de adicionar mais poços”, ponderam.
Às 11h54 (de Brasília), os papéis estavam em alta de 0,70%, a R$34,55.
As ações da Prio fecharam o pregão de ontem em baixa de 3,03%, a R$34,28. A média das estimativas de analistas compiladas pelo InvestingPRO é de um preço-justo de R$44,72, potencial de alta de 30,5%.