50% dos eleitores que sabem quem é Janja desaprovam participação dela no governo, diz pesquisa

Publicado 05.06.2025, 08:34
Atualizado 05.06.2025, 11:40
© Reuters 50% dos eleitores que sabem quem é Janja desaprovam participação dela no governo, diz pesquisa

A atuação da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no governo é reprovada por 50% dos eleitores que afirmam conhecê-la. Nesse grupo, 30% manifestam apoio à participação dela, enquanto 20% preferiram não opinar ou disseram não saber.

Os dados são de uma pesquisa realizada pelo PoderData, divulgada nesta quinta-feira, 5. O levantamento revela que 86% da população brasileira conhece bem ou ao menos já ouviu falar da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O levantamento também indica um crescimento na visibilidade da primeira-dama desde o início do terceiro mandato do petista. Em setembro de 2022, esse índice era de 63%, o que representa um aumento de 23 pontos porcentuais até 2025.

Entre os entrevistados que conhecem a primeira-dama, observa-se uma diferença de percepção entre os gêneros: os homens disseram ter mais familiaridade com a atuação de Janja no governo, com 42% afirmando conhecê-la bem, em comparação a 39% das mulheres.

Primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, é uma socióloga paranaense. Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), casou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, após manter um relacionamento com o petista enquanto ele estava preso em Curitiba.

Janja foi professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), atuou como parte da liderança do PT na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), trabalhou por 14 anos na hidrelétrica de Itaipu Binacional e foi assessora de Comunicação e Relações Institucionais da Eletrobras (BVMF:ELET3).

A primeira-dama, apesar de não ter um cargo oficial no governo, ocupa lugar de destaque ao lado do presidente. Janja disse que quer "ressignificar" o papel de primeira-dama. Ela reclama de não ter verba e equipe próprias - ainda que informalmente tenha 12 assessores à sua disposição. Mesmo sem um cargo no governo, participou de reuniões ministeriais e interferiu diretamente na gestões de algumas pastas.

Recentemente, a primeira-dama foi alvo de críticas após uma fala sobre a possibilidade de regulamentação das redes sociais durante reunião com o líder chinês Xi Jinping, da qual participou com o presidente. Diante das críticas, Lula defendeu a primeira-dama, alegando que foi ele quem fez o pedido ao presidente da China.

"Não sei porque alguém achou que isso era novidade e foi falar para imprensa. A pergunta foi minha e eu não me senti incomodado. O fato de a minha mulher pedir a palavra é porque ela não é cidadã de segunda classe, entende mais de rede digital do que eu", disse Lula.

A pesquisa foi realizada entre 31 de maio a 2 de junho de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 218 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

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