“Economist” diz que ofensiva de Trump uniu Brasil em torno de Lula

Publicado 25.07.2025, 07:19
© Reuters “Economist” diz que ofensiva de Trump uniu Brasil em torno de Lula

A revista britânica The Economist publicou nesta 5ª feira (24.jul.2025) uma reportagem (leia aqui, para assinantes) que chama Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de um líder “obstinado” ao lidar com as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), contra o Brasil.

De maneira semelhante à publicação do Washington Post, a Economist afirma que a ameaça tarifária de 50% a importações brasileiras “saiu pela culatra”. A reportagem destaca o apoio que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu depois do anúncio das sanções norte-americanas.

Segundo a revista, o Congresso brasileiro, que estaria sendo controlado por partidos de direita, “se uniu em torno de Lula e está cogitando tarifas retaliatórias” aos EUA.

“Se atrair a ira de Trump deveria fortalecer a direita brasileira antes das eleições gerais do ano que vem, o plano está saindo pela culatra. Brasileiros de todos os tipos estão apoiando Lula. Estátuas de Trump foram queimadas nas ruas. O índice de aprovação de Lula, que vinha caindo, se recuperou. Ele agora lidera o grupo de potenciais candidatos para a corrida do ano que vem”, afirmou a revista, referindo-se à pesquisa Quaest.

O texto é uma mudança de perspectiva da mesma Economist, que havia publicado no final de junho que Lula tinha perdido a sua influência e era um líder impopular no Brasil.

A revista britânica citou a importância das importações brasileiras aos EUA, como o comércio de café, carne e suco de laranja. Defendeu o Pix, que Trump “atacou”, e disse que o sistema irritou Trump por afetar as empresas de pagamento norte-americanas.

“O Pix estimulou a concorrência no setor bancário brasileiro, antes decadente, ao oferecer infraestrutura de baixo custo para que empresas iniciantes possam fornecer serviços financeiros com facilidade”, disse a Economist.

O portal destaca ainda que o Brasil tem problemas com mercado fechado e barreiras alfandegárias, mas que Trump não manifestou esse problema, preferindo citar o julgamento de Bolsonaro como razão para tarifas.

Apesar de mencionar um futuro desgaste do discurso de soberania nacional, a Economist diz que Lula “parece revigorado” pela disputa. “A questão é quem, aos 79 anos, recuará primeiro: o impetuoso Trump ou o obstinado Lula”, disse a revista.

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