Motta espera recuo do governo sobre IOF antes de votar contrapropostas

Publicado 28.05.2025, 01:10
© Reuters Motta espera recuo do governo sobre IOF antes de votar contrapropostas

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), aguarda um recuo do governo antes de pautar os projetos que visam derrubar o decreto que elevou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Segundo apurou o Poder360, em um 1º momento Motta avalia que derrubar o ato do Executivo criaria mais desgaste entre os Poderes, mas, diante da pressão dos líderes partidários, não poderia esperar muito tempo.

O presidente da Câmara é crítico à medida. Na 2ª feira (26.mai), o deputado rebateu a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que atribuiu ao Congresso parte da responsabilidade pelas dificuldades fiscais do Brasil. Em publicação nas redes sociais, disse que o “Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar”.

REAÇÃO

Os deputados apresentaram 19 PDLs (projetos de decreto legislativo) pata revogar a medida desde a 6ª feira (23.mai.2025). Motta disse aos líderes partidários que irá debater as propostas em reunião na 5ª feira (29.mai) pela manhã.

Na 5ª feira (22.mai), o governo anunciou e revogou parte da medida de aumento da alíquota em operações de crédito. A taxa de 3,5% sobre transferências de aplicações de fundos no exterior foi revogada e voltou a ser zerada. A taxa de 3,5% sobre remessas para investimentos enviados ao exterior também foi derrubada e voltou a 1,1%.

O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), disse em post no Instagram que “assim que soube da proposta do governo de aumentar o IOF”, conversou com Motta e avisou que enviaria um projeto para suspender o decreto.

O congressista afirmou ainda que “se existem ajustes a serem feitos na economia, certamente o aumento de impostos não deve ser um deles”.

Este jornal digital apurou que o líder do PSD, Antonio Brito (BA), deve liberar a bancada, formada por 45 deputados, caso Motta paute os projetos. A avaliação da sigla, que integra a base governista em algumas votações, é sempre liberar os congressistas em temas polêmicos.

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