PF indicia quatro ex-chefes da PRF por blitze para barrar eleitores em 2022

Publicado 22.01.2025, 10:17
Atualizado 22.01.2025, 13:40
PF indicia quatro ex-chefes da PRF por blitze para barrar eleitores em 2022

A Polícia Federal indiciou quatro ex-chefes da Polícia Rodoviária Federal no bojo do inquérito sobre o uso da máquina pública para influenciar as eleições presidenciais de 2022 por meio de blitze para impedir o deslocamento de eleitores no segundo turno do pleito. O Estadão busca contato com a defesa dos citados e deixou espaço aberto para manifestações.

Além dos ex-diretores, um ex-coordenador de Inteligência e Contra inteligência da corporação foi enquadrado por supostos crimes de desobediência, prevaricação, restrição ao exercício do direito de voto e omissão no combate ao crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da 'restrição do exercício dos poderes constitucionais'.

Os indiciamentos foram encaminhados ao Supremo Tribunal Federal no ano passado, mas vieram à tona nesta quarta, 22.

As informações foram divulgadas pelo portal UOL e confirmadas pelo Estadão.

A partir do enquadramento criminal do grupo que comandou a PRF, cabe à Procuradoria-Geral da República analisar provas e conclusões da PF para decidir se pede mais diligências sobre o caso ou se já apresenta denúncia formal contra os ex-chefes da PRF e o ex-coordenador ou, ainda, se arquiva a investigação.

Os alvos do indiciamento são: Luís Carlos Reischak Junior (ex-diretor de Inteligência); Rodrigo Cardozo Hoppe (ex-diretor de Inteligência substituto); Djairlon Henrique Moura (ex-diretor de Operações); Adiel Pereira Alcantara (ex-coordenador de Análise de Inteligência).

Outro indiciado foi chefe da Agência Nacional de Transportes Terrestres - Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador de Inteligência e Contrainteligência.

Pelos mesmos fatos - as blitze no segundo turno das eleições presidenciais - a Polícia Federal já havia indiciado o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, delegado de carreira da PF.

Ambos foram enquadrados por "violência política".

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