Presidente dos EUA é ’inimigo da saúde’, afirma Alexandre Padilha

Publicado 14.08.2025, 10:34
Atualizado 14.08.2025, 14:10
© Reuters Presidente dos EUA é 'inimigo da saúde', afirma Alexandre Padilha

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou nesta quinta-feira, 14, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem se referiu como "inimigo da saúde" após revogação de visto de secretário da pasta, Mozart Júlio Tabosa Sales, e de Alberto Kleiman, um ex-funcionário do governo brasileiro por conta do programa Mais Médicos.

Durante inauguração da fábrica de hemoderivados da Hemobrás em Goiana (PE), Padilha defendeu a parceria com médicos de Cuba e disse sentir orgulho da política e do trabalho dos funcionários públicos atacados.

Ele destacou que as famílias deles também estão impedidas de entrar nos EUA. O ministro fez ainda apontamentos a políticas do líder norte-americano, consideradas negacionistas.

"Não estamos enfrentando só o tarifaço. Estamos enfrentando na figura do presidente atual dos EUA, um inimigo da saúde. Antes das tarifas, desde o início do governo dele, ele faz ataques à saúde do mundo como um todo", disse o ministro. "Ele cortou recursos de produção de vacina dos EUA, ele começou a incentivar uma verdadeira perseguição contra pesquisadores de vacinas."

Padilha continuou a crítica mencionando que pesquisadores estão sendo atraídos ao Brasil após saírem dos EUA por conta da suposta perseguição. O ministro reprovou a saída do país norte-americano da Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras políticas adotadas por Trump.

"Saiu dos principais fundos de produção de vacinas. Rasgou contratos de produção de vacina com empresas lá dos EUA, porque não quer mais apostar na vacina de RNA mensageiro", afirmou Padilha, comparando-o com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "O seu governo está criando duas plantas de produção de vacina de RNA mensageiro ... O Brasil vai passar na frente deles na corrida por essa nova tecnologia."

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