Rejeição a Dilma tem leve recuo, mas 79% acham que presidente não está sabendo lidar com crise

Publicado 24.02.2016, 11:24
Atualizado 24.02.2016, 11:30
© Reuters. Presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada

BRASÍLIA (Reuters) - A rejeição da presidente Dilma Rousseff teve uma pequeno recuo em fevereiro, apesar da avaliação bastante negativa sobre como a presidente tem lidado com a forte recessão econômica vivida pelo país, mostrou pesquisa CNT/MDA nesta quarta-feira.

O levantamento, encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), apontou que a avaliação ruim/péssima do governo passou para 62,4 por cento, ante 70,0 por cento em outubro. Na outra ponta, agora 11,4 por cento avaliam o governo como ótimo ou bom, ante 8,8 por cento na pesquisa anterior.

Mas para 79,3 por cento dos entrevistados Dilma não está sabendo lidar com a crise econômica, que tem aumentado fortemente o desemprego num ambiente de inflação elevada.

Outro fator que também contribui para a ainda elevada rejeição de Dilma é como a população vê sua suposta participação no esquema investigado pela operação Lava Jato, que apura corrupção envolvendo a Petrobras (SA:PETR4), órgãos públicos, empreiteiras e políticos.

Segundo a pesquisa, 88,6 por cento têm acompanhado as investigações da Lava Jato. Nesse grupo, 67,8 por cento consideram Dilma culpada pela corrupção investigada.

A imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também está sendo fortemente abalada pela operação. Entre os que acompanham as investigações, 70,3 por cento veem Lula como culpado de corrupção.

Foram ouvidas 2.002 pessoas entre os dias 18 e 21 de fevereiro, em 137 municípios do país. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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