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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta 2ª feira (25.ago.2025) indica que 55% consideram justa a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outros 39% a consideram injusta.
Já 57% disseram que Bolsonaro queria provocar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ao participar, por chamada de vídeo, de manifestação no Rio em 3 de agosto. A ação foi um dos motivos para o magistrado decretar a prisão domiciliar.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos. Foram entrevistadas 2.004 pessoas com 16 anos ou mais de 13 a 17 de agosto. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Eis a íntegra (PDF – 6 MB).
Perguntados se “a prisão domiciliar de Bolsonaro é justa ou injusta?”, os entrevistados responderam:
- justa: 55%;
- injusta: 39%;
- não sabem/não responderam: 6%.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, em Brasília. A medida foi decretada por Moraes. A decisão se deu depois de o ex-presidente descumprir as medidas cautelares impostas pela Corte.
Segundo Moraes, Bolsonaro estaria utilizando as redes sociais de forma coordenada com apoiadores e em alinhamento com seus filhos para divulgar “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.
O magistrado citou a participação indireta do ex-presidente na manifestação realizada no Rio em 3 de agosto. Na ocasião, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou Bolsonaro no viva-voz durante o ato.
A maioria dos entrevistados pela Quaest disse ter visto a ação como proposital para provocar Moraes.
Eis as respostas à pergunta: “Por que você acha que Bolsonaro participou da chamada de vídeo?”:
- Bolsonaro queria provocar Alexandre de Moraes, e fez isso de propósito: 57%;
- Bolsonaro não compreendeu bem as regras impostas por Alexandre de Moraes e errou: 30%;
- não sabem/não responderam: 13%.
A pesquisa perguntou se os entrevistados consideram que Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe. Eis as respostas:
- sim: 52% (eram 49% em março);
- não: 36% (eram 35%);
- não houve tentativa de golpe (resposta espontânea): 2% (era 1%);
- não sabem/não responderam: 10% (eram 15%).