A CNE (Câmara Nacional Eleitoral) informou que até as 18h deste domingo (22.out.2023), 74% dos eleitores argentinos já haviam votado nas eleições gerais, superando os 69% das primárias em agosto, que tiveram um alto índice de absenteísmo. A entidade eleitoral informou que ainda havia pessoas aguardando para votar.
A porcentagem também ficou abaixo do recorde negativo anterior: 76,2% em 2007, quando a ex-presidente Cristina Kirchner venceu pela 1ª vez. Historicamente, a participação eleitoral tende a aumentar 5% entre o Paso (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias) e o 1º turno.
#Elecciones2023Ya votó el 74% del #Padrón, aunque los/as electores/as que aguardan su turno continuarán votando.
— Cámara Electoral (@CamaraElectoral) October 22, 2023
Os primeiros resultados da votação deste domingo (22.out), segundo a Justiça Eleitoral, devem começar a ser divulgados por volta das 22h, mesmo horário das primárias em agosto.
Veja fotos do dia eleitoral na Argentina:
Reprodução/Redes sociais
Javier Milei vota em Almagro, em Buenos Aires; candidato do La Libertad Avanza completa 53 anos neste domingo (22.out.2023) | Reprodução/X - 22.out.2023
| Reprodução/X @SergioMassa - 22.out.2023
O ministro da Economia, Sergio Massa, é um dos candidatos favoritos à Presidência da Argentina; na foto, ele aparece votando na cidade de Tigre
Reprodução/X - 22.out.2023
"Peço a todos que votem nestas eleições onde há muito em jogo para o presente e o futuro da Argentina", escreveu Bullrich em seu perfil na rede social X
Reprodução/X - 22.out.2023
Candidato à Presidência e governador da província de Córdoba, Juan Schiaretti, votou na manhã deste domingo (22.out)
Reprodução/Redes sociais @myriambregman – 22.out.2023
Myriam Bregman, candidata da Frente de Izquierda à Presidência da Argentina, vota em Buenos Aires
Reprodução/X - 22.out.2023
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que "não importa" se deixará a política depois do fim de seu mandato à frente da Casa Rosada; na imagem, o presidente argentino vota em Puerto Madero
Reprodução/Redes sociais @cristinafkirchner – 22.out.2023
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vota em Río Gallegos, na província de Santa Cruz
Reprodução/Redes socias @mauriciomacri – 22.out.2023
O ex-presidente da Argentina Maurício Macri durante votação nas eleições gerais do país neste domingo (22.out); ele votou no bairro de Palermo, em Buenos Aires
Reprodução/X
Mais de 35,8 milhões de eleitores argentinos, sendo 449 mil no exterior, vão às urnas neste domingo (22.out.2023)
Reprodução/Redes sociais @CamaraElectoral – 22.out.2023
Votação para eleições realizada no consulado geral argentino no Japão; no total, a Argentina tem 449 mil eleitores que residem no exterior
Reprodução/Redes sociais @CamaraElectoral – 22.out.2023
Argentinos registram voto na embaixada do país em Sidney, na Austrália
Reprodução/Redes sociais @CamaraElectoral – 22.out.2023
Argentinos votam na em base na Antártida
| reprodução/X @CamaraElectoral - 22.out.2023
Reprodução/X @ARGPortoAlegre
Votação para presidente da Argentina, em Porto Alegre (RS)
Reprodução/X @EmbArgRussia
Argentinos que moram na Rússia também foram às urnas
reprodução/X
Filas se formaram desde cedo em seções eleitores do país
ENTENDA AS ELEIÇÕES NA ARGENTINA
Na Argentina, as eleições presidenciais são realizadas a cada 4 anos. A Câmara elege a cada 2 anos metade dos deputados (130 ou 127, alternadamente a cada eleição, de 257 cadeiras) para mandatos de 4 anos. Já os senadores têm mandatos de 6 anos. Cada eleição legislativa escolhe 1/3 da Casa Alta, que tem 72 assentos.O país tem, atualmente, 35,8 milhões de eleitores, sendo que 449 mil moram no exterior. A população total é de 46,2 milhões.
- cargos em disputa e método de votação: presidente, governador de 3 províncias (Buenos Aires, Catamarca e Entre Rios), 130 deputados e 24 senadores. O voto é obrigatório para maiores de 16 anos. A votação é feita em cédulas de papel. Entenda aqui como funcionam as eleições na Argentina;
- candidatos a presidente: Javier Milei (La Libertad Avanza), Sergio Massa (Unión por la Patria), Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e Myriam Bregman (Frente de Izquierda). Leia os perfis e plataformas de campanha aqui;
- o que dizem as pesquisas: a expectativa é por um 2º turno entre Javier Milei e Sergio Massa ou vitória direta de Milei já neste domingo. Leia mais aqui;
- o que é preciso pra vencer no 1º turno: conquistar ao menos 45% dos votos válidos ou 40% dos votos com uma diferença de 10 pontos percentuais em relação ao 2º colocado;
- Buenos Aires é decisiva para vitória: juntas, a província e a cidade autônoma de Buenos Aires concentram 43% do eleitorado argentino. Leia mais aqui;
- crise econômica pode derrotar peronismo: com hiperinflação, taxa de juros exorbitante e 40% da população na linha da pobreza, o sentimento de frustração deteriorou a popularidade do governo de Alberto Fernández, o 4º presidente peronista das últimas 5 eleições. Leia mais aqui;
- Lula e Massa X Bolsonaro e Milei: amigo dos Kirchner e de Alberto Fernández, Lula atuou para fortalecer a candidatura de Massa durante a campanha, enquanto Bolsonaro prometeu ir à Argentina para uma eventual posse de Milei. Um vídeo em tom pejorativo que circula na Argentina compara o ex-presidente ao candidato libertário. Assista aqui;
- OPINIÃO: Milei não é Bolsonaro nem Trump, escreve Marcelo Tognozzi.
ENTENDA AS ELEIÇÕES
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