Em encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou o apoio ao país judeu e afirmou que trabalhará com Israel para “evitar tragédias para civis inocentes”.
“Como enfatizei anteriormente, continuaremos a apoiar Israel enquanto você [Netanyahu] trabalha para defender seu povo”, disse o democrata.
Ao lado de Biden, Netanyahu voltou a acusar o grupo extremista Jihad Islâmica pelo “bombardeio” a região de um hospital em al-Ahli, na Faixa de Gaza, que deixou ao menos 471 mortos na 3ª feira (17.out), e disse que a indignação pelo episódio não pode ser dirigida a Israel.
“Vimos ontem o custo deste terrível crime de guerra, quando um foguete disparado por terroristas palestinos falhou e acertou um hospital palestino. O mundo inteiro ficou indignado, com razão, mas esta indignação não deveria ser dirigida a Israel, mas sim aos terroristas”, disse o premiê.
Israel, Hamas e Jihad Islâmica têm se acusado mutuamente pela autoria do caso.
Assista ao encontro entre Biden e Netanyahu (3min42s):
Durante sua fala, o premiê também afirmou que Israel tem como alvo somente o grupo terrorista, mas que os civis “são, infelizmente, prejudicados”.
Os Estados Unidos são o país que mais têm apoiado Israel depois dos ataques do Hamas. O país já mandou 2 porta-aviões à região: o USS Gerald R. Ford (NYSE:F) e o USS Dwight D. Einsenhower. O envio das embarcações pode ser interpretado como um sinal para que Irã e o Hezbollah, que apoiam o grupo extremista palestino, fiquem de fora.
Depois de deixar Israel, o presidente norte-americano deveria se encontrar com líderes árabes em Amã, na Jordânia, para discutir a escalada da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. No entanto, a reunião foi cancelada.
A cúpula deveria contar com a presença do rei jordaniano Abdullah 2º, do presidente palestino Mahmoud Abbas e do presidente egípcio Abdel Fattah El Sisi. Segundo um oficial da Casa Branca, a decisão de cancelar a reunião foi feita em comum acordo entre os líderes.