Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Concessão de energia é decisão do Congresso, não do TCU, diz deputado

Publicado 13.09.2023, 15:18
Atualizado 13.09.2023, 16:12
Concessão de energia é decisão do Congresso, não do TCU, diz deputado

O governo deve finalizar ainda nesta semana uma proposta, para ser submetida ao TCU (Tribunal de Contas da União), sobre as regras para renovação dos contratos de concessão de distribuidoras de energia elétrica. Congressistas, no entanto, querem mais protagonismo neste debate e preparam um projeto de lei, que deve ser finalizado em até 2 meses, com as diretrizes.

O texto vem sendo desenvolvido pelo deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), relator da Subcomissão de Prorrogação das Concessões de Distribuição, grupo formado dentro da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Ele argumenta que as regras para eventuais prorrogações contratuais precisam ser definidas pelo Congresso, e não pelo TCU ou pelo governo exclusivamente.

“A Subcomissão criada na CME da Câmara pede ao TCU e ao ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) que aguardem a subcomissão fazer o seu trabalho. Lembrando que as regras de renovação serão estabelecidas pelo Congresso, que constitucionalmente é quem legisla. Depois que discutirmos no âmbito da Subcomissão da CME e apresentarmos o relatório e for aprovado, apresentaremos um projeto de lei para modernizar os critérios de concessões do setor e suas renovações”, afirmou.

Silveira afirmou que as diretrizes do governo para o processo de renovação devem ser encaminhadas ainda nesta semana pelo MME (Ministério de Minas e Energia) ao TCU. A proposta inicial (PDF – 20 MB) do governo passou por consulta pública e as contribuições vinham sendo avaliadas para formulação do modelo final.

Nesta 4ª feira (13.set.2023), integrantes da subcomissão se reúnem com o TCU. O objetivo é pedir ao Tribunal que “espere o parecer da subcomissão” antes de tomar qualquer decisão sobre as concessões. Os deputados entendem que faz parte da prerrogativa do governo apresentar uma proposta, mas também querem ter sua vez no parecer, a partir do projeto de lei.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

“Ele tem a autoridade dele e nós temos a nossa”, disse Bacelar sobre o ministro Alexandre Silveira. Trata-se de um assunto importante, como mostram os números.

A partir de 2025, uma série de concessões de distribuição de energia chega ao final, a começar pelas empresas EDP (BVMF:ENBR3) Espírito Santo, Light (BVMF:LIGT3) e Enel (BIT:ENEI) Rio. Serão 20 distribuidoras afetadas até 2031, que atendem a mais de 55 milhões de consumidores (64% do mercado regulado nacional) e somam uma receita bruta anual superior a R$ 3 bilhões.

Essas companhias foram privatizadas na década de 1990, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e obtiveram contratos por 30 anos. O governo optou por não realizar a renovação automática dos contratos e analisar caso a caso. Agora, precisa definir as regras finais para o processo de renovação.

O texto da subcomissão ainda não está fechado e vem sendo produzido e discutido com especialistas do setor elétrico que estão sendo ouvidos durante as sessões da subcomissão. Segundo Bacelar, um dos pontos principais será a qualidade do serviço prestado ao usuário.

O deputado disse que o que será proposto, em linhas gerais, será que “quem for ruim, sai; quem for bom, fica”, em referência as atuais empresas de distribuição de energia. Ele citou casos específicos que podem passar pela avaliação da subcomissão, como as empresas Light, Neoenergia (BVMF:NEOE3) Coelba (BVMF:CEEB3) e Amazonas Energia. Segundo ele, essas 3 têm “extremas queixas”.

Bacelar afirma que, a depender do andamento da subcomissão e das informações recolhidas pelos congressistas, é possível que peçam para relicitar as concessões atuais. Ele também quer impor “regras claras para a renovação de contratos”, que sejam estabelecidas pelo Congresso. Em evento realizado para discutir as renovações no dia 31 de agosto, o ministro do TCU Antonio Anastasia cobrou agilidade do governo para apresentar as diretrizes finais para que os demais órgãos possam analisá-las.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

“Temos a necessidade que o MME apresente as diretrizes e as balizas para que o processo se inaugure. Estimulo que o faça para que os prazos sejam cumpridos e que as medidas exaradas pelo ministério possam ser analisadas pela Aneel e pelo Tribunal de Contas. Tudo que é feito de modo célere e açodado acaba não representando o resultado necessário”, disse Anastasia.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.