O deputado petista Rogério Correia (MG) foi o responsável por derrubar o celular de Rodrigo Duarte Bastos, assessor do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que caiu na cabeça da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) depois de confusão na saída da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro nesta 4ª feira (18.out.2023).
Depois da aprovação do relatório na comissão, governistas caminharam em direção à praça dos Três Poderes, local da invasão no 8 de Janeiro, em ato simbólico. Enquanto se dirigiam ao local, ainda dentro do Senado, no Salão Azul (BVMF:AZUL4), o assessor de Jordy filmava os congressistas, com o celular posicionado acima deles.
Na ocasião, Correia deu um tapa no celular de Rodrigo, fazendo com que o aparelho caísse na cabeça de Soraya.
Assista (53s):
Logo depois do episódio, Soraya gritou para a Polícia Legislativa do Senado prender o assessor, que saiu correndo. “É caso de polícia isso aí. A polícia vai cuidar. Eu recebi um celular de quina na minha cabeça”, disse a senadora a jornalistas.
O assessor de Jordy disse não ter agredido e nem encostado em ninguém. “Eles tentaram me agredir, pegaram o meu celular, chutaram o meu celular”, afirmou Rodrigo.
Assista (1min50s):
Apesar de Correia ter sido o responsável pela queda do celular na cabeça da senadora, governistas estão propagando a versão de que o assessor de Carlos Jordy –de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)– teria agredido Soraya.
No X (antigo Twitter), o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) prestou “solidariedade” a Soraya e à relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), por terem sido “vítimas de agressão”.
“Inaceitável que o parlamento seja palco desse absurdo, resultante do ódio alimentado pelo bolsonarismo durante anos”, publicou o senador.
O deputado Rogério Correia também se manifestou sobre o caso na rede social. O congressista afirmou ter derrubado o celular do assessor no chão “sem qualquer agressão”.
De acordo com Correia, Rodrigo teria provocado a relatora Eliziane Gama. “Munido de ódio e do seu celular, provocou parlamentares e empurrou assessores bradando frases de desinformação com teor golpista”, escreveu o deputado na publicação.
