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Em votação simbólica, os trabalhadores do Metrô de São Paulo, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (BVMF:SBSP3) (Saneamento Básico do Estado de São Paulo) confirmaram, em assembleia conjunta das categorias na noite de 2ª feira (2.out.2023), que entram em greve unificada. A paralisação de 24 horas está valendo a partir desta 3ª feira (3.out).
Os trabalhadores são contra as privatizações das empresas. Na semana passada, a paralisação já havia sido aprovada pelos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp em assembleias separadas.
“A pauta do nosso movimento é o cancelamento de todos os processos de terceirização e privatização no Metrô, CPTM e Sabesp. E também a realização de um plebiscito oficial junto à população do Estado para consultar sobre a privatização dessas 3 empresas públicas”, destacou a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa.
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No Metrô, a paralisação ocorrerá nas linhas:
Não deve ser afetado o funcionamento das linhas 4 – Amarela e 5 – Lilás.
Na CPTM, a greve paralisará as linhas:
- 7 – Rubi;
- 10 – Turquesa;
- 11 – Coral;
- 12 – Safira; e
- 13 – Jade.
As linhas já privatizadas, 8 – Diamante e 9 – Esmeralda, não serão afetadas.
Já na Sabesp, a greve não afetará as estações de tratamento e o fornecimento de água. A paralisação deve atingir setores como arrecadação e manutenção.
Em razão da greve, a prefeitura de São Paulo e o governo do Estado decidiram decretar ponto facultativo na capital paulista nesta 3ª feira (3.out).
Em decisão da última 6ª feira (29.set), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) proibiu a greve total dos trabalhadores do Metrô. Conforme determinação do desembargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, deverá ser assegurada a circulação da frota de 100% dos trens nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 80% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 500 mil.
O tribunal também proibiu a liberação das catracas, solicitada pelos trabalhadores para não prejudicar a população.
“A gestão estadual aguarda que as categorias cumpram as decisões judiciais para que os direitos da população sejam preservados”, disse o governo do Estado, em nota.
Com informações da Agência Brasil.