Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
As mudanças no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão afetar os cartões usados em viagens ao exterior. O tributo nessas operações estava em 3,38% em 2025 e teria uma redução gradual até 0% em 2028. A equipe econômica determinou que a transição não seria mais ser realizada e deixou uma taxa fixa de 3,5%.
A medida de Haddad vem para aumentar a arrecadação e ajudar no fechamento das contas públicas. O ministério espera que R$ 20,5 bilhões entrem nos cofres públicos em 2025. A meta do governo é terminar o ano com deficit zero –receitas iguais às despesas.
A medida para o cartão internacional vale para as modalidades de débito, crédito e também dos pré-pagos. A determinação de redução progressiva do IOF foi realizada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
A taxa fixa determinada por Haddad é menor do que o que se observou em anos anteriores, como os 4,38% de 2024. Mas é maior do que seria observado nos anos seguintes:
- 2025 – 3,38%;
- 2026 – 2,38%;
- 2027 – 1,38%;
- 2028 – 0%.
Outras categorias de operação de câmbio sentirão as mudanças no IOF feitas pela equipe econômica de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Leia um resumo abaixo:
- cartões de crédito e débito internacional, incluindo pré-pagos
- como era – 3,38% em 2025, com redução gradual até 0% em 2028;
- como ficou – 3,5%.
- empréstimo externo de curto prazo
- como era – zerada a partir de 2023, com “curto prazo” sendo considerado 1.080 dias;
- como ficou – 3,5%, e “curto prazo” passa a ser de 364 dias.
- transferências relativas a aplicações de fundos no exterior
- como era – zerada;
- como ficou – 3,5%.
- operações não especificadas
- como era – 0,38%;
- como ficou – mantida em 0,38% para a entrada de dinheiro e 3,5% para a saída.