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Homens dominam o quadro societário de startups no Brasil

Publicado 02.09.2023, 06:30
Atualizado 02.09.2023, 06:40
Homens dominam o quadro societário de startups no Brasil

A maioria (71%) dos sócios de startups no Brasil é homem. Somente 23% do quadro societário das empresas de inovação é do sexo feminino. Os dados se aplicam às companhias atendidas por consultorias do Sebrae e constam no estudo “Startups Reports” referente a 2022. Eis a íntegra (12 MB).

A pesquisa ainda indicou que a maior parte (45%) das companhias se localizam na região Sudeste. Sul (28%) e Nordeste (16%) fecham o top 3. Tanto o Centro-Oeste quanto o Norte têm cerca de 5% das corporações de inovação no Brasil.

“A diversidade do Brasil se reflete no perfil das startups e no potencial empreendedor espalhados por todas as regiões do país”, diz o levantamento.

Na comparação dos Estados, São Paulo lidera o ranking de quantidades de startups atendidas pelo Sebrae, com 2.399. Em seguida vem o Rio Grande do Sul com 1.103. No total, a entidade de apoio a pequenos negócios prestou consultoria para 7.777 empresas em 2022.

Mesmo com o maior número de startups, São Paulo não foi o Estado que mais recebeu apoio do Sebrae. A lista tem Santa Catarina como líder. Lá, foram realizados 13.798 atendimentos, mesmo com 558 companhias registradas. É como se cada uma tivesse recebido 25 atendimentos. A pesquisa diz que o Estado sulista tem “um ecossistema próspero para as startups”.

Reprodução/Sebrae Dos empreendedores que recorreram ao apoio do Sebrae para abrir sua startup, 48% buscaram ajuda com questões ligadas à inovação. Segundo o levantamento, os números indicam “um forte interesse em soluções criativas para desafios de negócios”.

Aqueles que buscaram consultoria em mercado e vendas (15%) e os que precisaram de auxílio em empreendedorismo (9%) aparecem em seguida com número menos expressivos. Leia o panorama completo:

Quase 6 a cada 10 startups (59%) atuam no modelo B2B (sigla em inglês para “de negócio a negócio”), ou seja, prestam serviços para outras empresas. Os outros modelos ficaram dessa maneira:

  • B2C (empresa direto para o consumidor): 25%;
  • B2B2C (empresa, para outra empresa e depois para o consumidor): 14%.

A maior parte (38%) das startups tem as vendas como fonte de receita central. A realização de Saas (sigla em inglês para software como serviço) é o foco de 27% das companhias. Nessa modalidade, soluções tecnológicas por meio da internet são oferecidas aos clientes.

Para a pesquisa, o Sebrae agrupou dados de todas as 7.777 startups que as unidades estaduais da entidade apoiaram em 2022. As informações foram refinadas e cruzadas com números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da Receita Federal.

O QUE SÃO STARTUPS

Em suma, uma startup é definida como uma companhia emergente que apresenta um conceito inovador ao mercado. Não só isso, mas o produto tem que ser replicável por outras empresas e escalável em suas funcionalidades e seu lucro.

Esse tipo de corporação está sujeita a muitos riscos, pois é difícil estimar o que pode acontecer com esses negócios que nunca foram testados antes. Por outro lado, são únicos no mercado e têm potencial de crescimento rápido.

Apesar de atualmente serem bilionárias e conhecidas pelo grande público, empresas como Nubank (BVMF:ROXO34), Rappi e Quinto Andar chegaram inicialmente ao mercado como startups. Saiba mais nesta reportagem do Poder Empreendedor.

Leia mais em Poder360

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