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Milei deve se reunir com congressistas eleitos nesta 2ª, diz jornal

Publicado 06.11.2023, 18:26
Atualizado 06.11.2023, 20:12
Milei deve se reunir com congressistas eleitos nesta 2ª, diz jornal
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O candidato à Presidência da Argentina Javier Milei se reunirá nesta 2ª feira (6.nov.2023) com cerca de 30 congressistas da sua coalizão La Libertad Avanza eleitos no pleito de 22 de outubro. A legenda do candidato terá 37 deputados e 8 senadores no próximo mandato.

Segundo o jornal La Nación, Milei deve discutir com seus correligionários sobre as possíveis bancadas que se formarão no Congresso Nacional a partir da posse, em 10 de dezembro. “O foco estará no trabalho no território e na fiscalização em cada um dos bairros”, afirmou a coalizão. O 2º turno para decidir o novo presidente da Argentina será em 19 de novembro.

Nenhum grupo político teve maioria no Congresso da Argentina nas eleições deste ano. A coalizão que elegeu o maior número de deputados na Câmara foi o Unión por la Patria, do candidato vencedor do 1º turno da disputa para a Presidência, Sergio Massa. O grupo elegeu 108 deputados, 10 a menos do que a atual bancada governista. Para ter maioria na Casa Baixa, eram necessários ao menos 129 deputados.

A coalizão de Javier Milei tinha apenas 3 cadeiras e agora elegeu 37 deputados. Ele ficou em 2º lugar no 1º turno do pleito presidencial. O Juntos por el Cambio, da 3ª colocada Patricia Bullrich, foi outro que perdeu espaço na Casa, com uma baixa maior do que a bancada do governo: passou de 118 para 93.

Leia como como ficará a Câmara dos Deputados da Argentina:

No Senado, o partido de Massa saiu de 32 para 34 congressistas. O de Bullrich seguiu a mesma tendência da Casa Baixa, caindo de 33 senadores para 24; enquanto o grupo de Milei passou a ter 8 senadores. As coalizões precisavam eleger ao menos 37 senadores para ter maioria na Casa Alta.

Leia como é e como ficará o Senado da Argentina:

ECONOMIA DA ARGENTINA

A Argentina é 2ª maior economia da América do Sul e a 22ª no mundo, com o PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 632,77 bilhões, segundo dados de 2022 do Banco Mundial. O país é ainda o 3º maior parceiro comercial dos brasileiros. O Brasil exportou US$ 15,34 bilhões e importou US$ 13,10 bilhões do país vizinho no ano passado, com saldo de US$ 2,24 bilhões.

Em setembro, a inflação anual argentina avançou para 138,3% e registrou a taxa mensal de 12,7%, a mais alta do país em 21 anos.

Já a taxa de juros, a Leliq, foi elevada pelo BCRA (Banco Central da República da Argentina) para 133% em outubro, em uma tentativa de reforçar o incentivo à poupança em pesos e controlar a alta dos preços.

As reservas de dólares do país também estão em baixa. Até 31 de agosto, o BC argentino tinha US$ 28 bilhões. O presidente Alberto Fernández começou 2023 com US$ 44,6 bilhões em reservas. Na série histórica, desde 2011, o BCRA atingiu a máxima de reservas da moeda norte-americana em 2019, com US$ 77,4 bilhões em caixa. À época, o país era governado por Mauricio Macri.

O índice de pobreza no país atingiu 40,1% no 1º semestre de 2023. No mesmo período do ano passado, estava em 36,5%. O aumento de 3,6 pontos percentuais representa um crescimento previsto de 1,7 milhão de pessoas pobres em todo o país.

Esses 40,1% são a média dos índices do 1º trimestre (38,7%) e do 2º trimestre (41,5%). Os dados constam em relatório (PDF – 893 kB, em espanhol) do Indec (sigla para Instituto Nacional de Estatística e Censos) sobre o rendimento dos argentinos, divulgado em 21 de setembro. Considerando a margem de erro, o nível de pobreza do 2º trimestre no país pode variar de 40% a 43%.

Os dados contemplam 31 aglomerações urbanas, que totalizam 29 milhões de pessoas. Se as percentagens forem estendidas a toda a população (46,2 milhões), incluindo a rural, equivaleria a quase 18,5 milhões de pessoas pobres.

O Indec diz que 62,4% da população argentina recebeu alguma renda no 1º semestre de 2023. A média no 2º trimestre foi de 138,5 mil pesos argentinos (RS 1.954 na cotação atual).

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