Favorito na corrida eleitoral para presidente da Argentina, Javier Milei foi a Nova York na 5ª feira (7.set.2023) para conversar com empresários norte-americanos. Milei deve voltar à Argentina hoje (10.set.2023), segundo o La Nación.
A equipe do candidato não compartilhou detalhes sobre o objetivo da viagem. A única pessoa que o acompanhou na viagem foi sua irmã, Karina, estrategista da campanha. A Argentina passa por uma crise econômica e Milei busca atrair a confiança internacional.
Juan Nápoli e Darío Epstein, assessores de Milei que já estacam nos EUA, dialogaram com cerca de 80 executivos norte-americanos para falar sobre a situação da Argentina. Ao final, eles ouviram a opinião do mercado, mas não apresentaram propostas de governo.
Os empresários ofereceram visões sobre como seria a governabilidade de uma gestão libertária sob o comando. O candidato de direita defende fechar o Banco Central do país e trocar o peso pelo dólar como moeda oficial.
“Era uma palestra que estava marcada para uma ou duas horas e acabou sendo 5. Foi muito colaborativo, tentamos integrar e trabalhar juntos”, disse Nápoli em entrevista ao La Nación. Gerardo Mato, ex-chefe do Global Banking Americas, também participou do encontro.
Eleições na Argentina
O 1º turno das eleições argentinas será realizado em 22 de outubro. Nas primárias –em que cidadãos escolhem quem serão os candidatos de cada coalizão–, Milei liderou com 30,04% dos votos.
Seu principal adversário na corrida pela Casa Rosada é Sergio Massa, atual ministro da Economia. Ficou com 21,4% dos votos nas primárias.
Nas pesquisas para o pleito, Milei tem 38,5% e Massa, 32,3%. Patricia Bullrich, do partido do ex-presidente Mauricio Macri, aparece em 3º lugar com 23,7%.