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Petrobras quer perfurar Margem Equatorial no 1º semestre de 2024

Publicado 11.10.2023, 13:38
Atualizado 11.10.2023, 13:41
Petrobras quer perfurar Margem Equatorial no 1º semestre de 2024
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O presidente da Petrobras (BVMF:PETR4), Jean Paul Prates, disse que a da estatal pretende perfurar o 1º poço na costa do Amapá, na Margem Equatorial (BVMF:EQTL3), até o 1º semestre de 2024. Ele afirmou que se trata de uma expectativa legítima com base no processo de licenciamento em curso no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

“Nós temos toda uma expectativa, legítima, de ainda no 1º semestre do ano que vem, ou no mais tardar ao longo do ano, ir rumo ao Amapá para perfurar a Margem Equatorial”, disse nesta 4ª feira (11.out.2023) durante o seminário “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”, realizado no Rio de Janeiro em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Prates negou que exista um conflito interno no governo sobre o licenciamento. Afirmou que esse processo corre de forma técnica e disse considerar natural que com a troca do governo, a nova gestão do Ibama, alinhada à visão ambiental da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reavaliasse o processo que já vinha tramitando e fizesse novas exigências.

No final de setembro, o Ibama concedeu a 1ª licença para a Margem Equatorial, para perfuração em 2 blocos da Bacia Potiguar, na costa do Rio Grande do Norte. Prates afirmou que houve uma inversão da ordem de prioridade, uma vez que esse processo seria mais fácil do que o da Bacia da Foz do Amazonas.

“O Ibama verificou maior facilidade de dar a licença na Bacia Potiguar agora. Essa sonda vai subir rumo ao Amapá. Para ter essa licença nós fizemos uma avaliação pré-operacional, com a simulação de um grande vazamento. A licença foi dada e nós vamos fazer a operação com grande sucesso, sendo que este é um campo que já tem descoberta. E vamos para o Amapá em seguida”, disse.

O presidente da Petrobras afirmou que só depois das pesquisas realizadas na fase de exploração, com a eventual confirmação da existência de reservas, é que o Brasil terá duas grandes decisões a tomar: se vai produzir na região e para onde irão os royalties.

O bloco FZA-M-59, que teve a licença negada pelo Ibama em maio, tem potencial de ter 5,6 bilhões de barris de óleo, segundo estudos já feitos pela Petrobras. Trata-se de um possível incremento de 37% nas reservas de petróleo brasileiras, atualmente em 14,8 bilhões de barris.

Embora esteja localizado na Bacia da Foz do Amazonas, o bloco não fica próximo da foz do rio Amazonas. A área onde seria perfurado o poço de petróleo se encontra a 500 km de distância da foz e a cerca de 70 km do Oiapoque, no Amapá.

A Margem Equatorial compreende toda a faixa litorânea ao Norte do país. Tem esse nome por estar próxima da Linha de Equador. Começa na Guiana e se estende até o Rio Grande do Norte. A porção brasileira é dividida em 5 bacias sedimentares, que juntas têm 42 blocos.

São elas:

  • Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e do Pará;
  • Pará-Maranhão, localizada no Pará e no Maranhão;
  • Barreirinhas, localizada no Maranhão;
  • Ceará, localizada no Piauí e Ceará;
  • Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte.

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