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Reale Jr. sobre anulação de leniência de empresas da Lava Jato: 'Iria consagrar a corrupção'

Publicado 25.04.2023, 14:23
Atualizado 25.04.2023, 17:41
© Reuters.  Reale Jr. sobre anulação de leniência de empresas da Lava Jato: 'Iria consagrar a corrupção'

O Instituto Não Aceito Corrupção pediu ao Supremo Tribunal Federal para participar, na condição de 'amigo da corte', da ação em que partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedem que sejam suspensos todos os pagamentos de leniências firmadas antes de agosto de 2020 em todo o País - entre eles os maiores acordos de empreiteiras no bojo da Operação Lava Jato.

O Instituto Não Aceito Corrupção é um grupo que reúne juristas, promotores e procuradores. A entidade quer 'oferecer bases legais' para impedir a anulação dos acordos.

O pedido foi encaminhado para o gabinete do relator, André Mendonça. O Instituto solicita ainda que os advogados Miguel Reale Júnior e Paulo José Lasz de Morais possam apresentar memorais com argumentos pela improcedência da ação.

Ao Estadão, o jurista Miguel Reale Júnior ponderou que o 'problema' da ação é a 'troca do princípio da moralidade'. "As empresas são rés confessas, tiveram a devida assistência jurídica e apresentaram documentos. Não é apenas uma declaração de confissão. São elementos consistentes que foram apresentados e que já foram reconhecidos também em cortes internacionais, especialmente nos Estados Unidos. E os dados contábeis são irrefutáveis, da corrupção e do alcance de que foi vítima a Petrobras (BVMF:PETR4)", ponderou Reale Júnior.

Segundo o jurista, as empresas que fecharam os acordos de leniência se comprometeram - para a manutenção da sua atividade e não responsabilização criminal de seus diretores, que também celebraram acordos de colaboração premiada - a pagar contas e ressarcir os prejuízos causados.

"É uma tentativa de reconstrução do estado anterior, do que foi lesado, que é o patrimônio público", assinalou.

Reale Júnior diz que é 'estranhável que partidos de esquerda, que visam a igualdade, a proteção do interesse geral se arvorem em querer que essas reparações ao bem público não ocorram para beneficiar o particular'.

"Você coloca a empresa em cima do interesse público e consagra a corrupção, que é o mais grave. Uma pretensão dessa natureza iria consagrar a corrupção. A corrupção foi reconhecida com todas as garantias, com voluntariedade, assessoria profissional competente, durante um longo tempo. Não foi um ato momentâneo. Foi um processo de revelação que perdurou ao longo de meses com apresentação de dados contábeis e irrefutáveis, que agora quer se por terra", destacou.

Últimos comentários

se isso fosse um pais sério nao existiria mais odebretch, jbs, camargo correia. mas brasil é uma piada vao cancelar os processos aposto com quem quizer. o amor venceu
PT corrupto !
chora cambada de esquerdista passa pano...empresa com má conduta tem que ser punida sim...pra servir de exemplo pros próximos pilantras não fazerem o mesmo!
Empresa não tem conduta boa ou má. Seus dirigentes sim. Por isto só eles devem ser punidos.
O pior é que irão se livrar, a julgar pela evolução dos acontecimentos...
Se o dinheiro para corrupção saiu do caixa da empresa AMBOS devem ser punidos... se a fosse uma instituição financeira a Odebrecht seria liquidada na hora!!
Em qualquer país civilizado pune-se o CPF não o CNPJ. Punir o CNPJ em grande parte é punir os empregados (pela perda de milhares de empregos) que em sua grande maioria não tem culpa alguma.
Este mesmo jurista foi o idealizador de um impedimento ilegal. Este mesmo senhor fez releituras da constituição para agradar os g o l p i s t a s e permitir que vice a serviço do capital assumisse o poder.
Mas havia o complô de juiz e mpf (alegações).Aliás elegemos um presidentO inocent0, “democratiburramente”( ass: Ironia)
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