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Saiba as 5 principais notícias do mercado desta 4ª feira

Publicado 11.10.2023, 09:39
Atualizado 11.10.2023, 10:11
Saiba as 5 principais notícias do mercado desta 4ª feira
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Os futuros das ações dos EUA subiram antes da publicação da ata da reunião de setembro do Federal Reserve. Enquanto isso, várias autoridades do Fed deram dicas de que o banco central pode optar por não aumentar mais as taxas de juros em 2023, após um recente aumento nos rendimentos do Tesouro dos EUA.

A ExxonMobil anunciou a aquisição maciça da rival Pioneer no valor de cerca de US$ 60 bilhões, e a fabricante alemã de sandálias Birkenstock define o preço de sua oferta pública inicial. No Brasil, divulgação do dado da inflação oficial mexe com o mercado.

1) Os futuros sobem um pouco com ata de política do Fed em foco Os futuros das ações dos EUA apontavam para uma ligeira alta nesta 4ª feira (11.out.2023), com os investidores aguardando a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve e refletindo sobre os comentários das autoridades do banco central nesta semana.

Às 7h51 (de Brasília), o contrato Dow futures subia 0,23%, o S&P 500 futures ganhava 0,24%, e o Nasdaq 100 futures subia 0,33%.

Os principais índices terminaram a sessão anterior no verde, apoiados por declarações de formuladores de políticas do Fed, que aumentaram as esperanças de que o banco central mais importante do mundo optaria por não elevar ainda mais as taxas de juros no curto prazo. Várias autoridades do Fed observaram que um salto nos rendimentos do Tesouro dos EUA nas últimas semanas, atingindo máximas de 16 anos, poderia acabar apertando as condições financeiras, o que significa que talvez sejam necessários menos aumentos nas taxas.

Na 3ª feira (10.out), o índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average subiu 0,4%, o índice de referência S&P 500 subiu 0,5% e o índice de alta tecnologia Nasdaq Composite avançou 0,6%.

As atenções agora se voltam para a próxima divulgação da ata da reunião de setembro do Fed, quando o Comitê Federal de Mercado Aberto, que define as taxas, optou por manter os custos dos empréstimos estáveis.

Na época, a decisão foi vista como emblemática de uma estratégia de taxa de juros mais cuidadosamente calibrada, com o Fed interessado em controlar o crescimento dos preços sem provocar um colapso na economia em geral. Anteriormente, as autoridades haviam embarcado em uma campanha agressiva de aperto da política que viu as taxas subirem de quase zero para o ponto mais alto em mais de duas décadas.

Crucialmente, o Fed também sinalizou que pode ser necessário outro aumento das taxas este ano para ajudar a controlar a inflação teimosamente elevada – uma perspectiva que posteriormente contribuiu para o aumento dos rendimentos dos títulos dos EUA. Dada a mudança de tom nos últimos dias por parte dos membros do Fed, os analistas dizem que qualquer linguagem dovish percebida nas atas provavelmente estará em foco.

Os mercados terão mais dados para analisar na 5ª feira (12.out), quando o índice mensal de preços ao consumidor – um importante indicador de inflação – será publicado.

2) Esso anuncia aquisição da Pioneer por US$ 60 bilhões

A petroleira norte-americana Exxon Mobil (NYSE:XOM) (no Brasil mais conhecida pela sua marca Esso) anunciou a compra da Pioneer por cerca de US$ 60 bilhões (aproximadamente R$ 309 bilhões).

É o maior negócio no setor de óleo e gás em duas décadas e atrela o futuro da Esso a combustíveis fósseis num momento em que o mundo discute transição para outras formas de energia renovável.

3) O petróleo oscila em meio às preocupações com a oferta

Os preços do petróleo oscilaram na 4ª feira, com os investidores ainda lidando com o potencial de interrupções no fornecimento após a escalada da violência no Oriente Médio.

O mercado se acalmou significativamente depois que ambos os contratos de referência do petróleo bruto subiram um pouco mais de 4% na 2ª feira, mas ainda há temores de contágio político e econômico dos combates desencadeados pelos ataques de sábado do grupo militante palestino Hamas contra israelenses perto de Gaza.

Os participantes do mercado também ficarão atentos aos dados semanais dos estoques de petróleo dos EUA, fornecidos pelo American Petroleum Institute, órgão do setor, que serão divulgados um dia depois do habitual, após o feriado do Dia de Colombo, na segunda-feira.

Às 7h52 (de Brasília), os futuros do petróleo dos EUA estavam EM QUEDA DE 0,35% em US$ 85,67 por barril, enquanto o contrato do Brent perdia 0,26% para US$ 87,42.

4) Preços da IPO da Birkenstock

A Birkenstock fixou o preço de suas ações em US$ 46 em sua oferta pública inicial nos EUA, antes de sua primeira sessão de negociação na Bolsa de Valores de Nova York na quarta-feira. O valor está no meio da faixa de preço indicada pela Birkenstock, de US$ 44 a US$ 49 por ação, e dá ao fabricante de calçados alemão uma avaliação totalmente diluída de cerca de US$ 9,3 bilhões.

De acordo com fontes citadas pela Reuters, a demanda dos investidores foi forte o suficiente para permitir que o número ficasse mais próximo do limite superior dessa faixa, mas tanto a empresa quanto seus subscritores decidiram adotar uma abordagem mais conservadora devido à volatilidade do mercado.

A Birkenstock, conhecida por suas sandálias de camurça da moda, obterá cerca de US$ 1,5 bilhão com a venda de 32,3 milhões de ações. Grande parte dos lucros será destinada à L Catterton, o grupo de capital privado apoiado pelo bilionário Bernard Arnault e pela gigante dos produtos de luxo LVMH.

A empresa será a quarta grande empresa a realizar uma estreia pública nos EUA nas últimas quatro semanas. O grande número de flotações inicialmente estimulou o entusiasmo por uma recuperação no mercado de IPOs, recentemente desaquecido, mas essas esperanças foram atenuadas depois que essas ações recém-listadas perderam a maior parte de seus ganhos iniciais.

5) Inflação brasileira acelera

A inflação de setembro é o foco desta 4ª. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou em setembro e a taxa anual subiu para 5,19%.

A inflação havia sido de 0,23%. Apesar de a taxa mensal ter acelerado em setembro, o resultado ficou abaixo da mediana das projeções dos analistas, que esperavam uma alta de 0,32%.

Com a aceleração do IPCA, a taxa anualizada ficou acima do teto da meta de inflação, que é de 3,25% com intervalo de tolerância de 1,75% a 4,75%. Em 12 meses, a inflação aumentou porque saiu da base de cálculo os dados de setembro de 2022, quando houve deflação de 0,3%.

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