Por Gabriel Codas
Investing.com - O sucesso das vendas online é visto como uma oportunidade para a rede de shoppings de luxo Iguatemi (SA:IGTA3), que vai expandir o site Iguatemi 365. Com isso, a partir do próximo dia 28, as entregas de grifes como Tiffany, Armani, Dolce & Gabbana e Le Lis Blanc (SA:LLIS3) passarão a sem entregues em mais cinco capitais: Brasília, Goiânia, Campo Grande, Curitiba e Porto Alegre. Antes as compras eram enviadas somente para o estado de São Paulo. As informações são da edição desta terça-feira da Coluna do Broad, do Estadão.
A vice-presidente da Iguatemi, Cristina Betts, destacou que os novos locais são muito importantes para a empresa, por serem praças que alta demanda. Segundo a executiva, o objetivo é ampliar o serviço para todo o país. Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo, também estão no radar para o curto prazo.
Ao contrário do que acontece em São Paulo, onde o serviço faz as entregas são feitas em até 48 horas, nas demais regiões o prazo deve ser maior, até que o processo de logística seja dominado. Ela explica que as encomendas são despachadas em embalagens delicadas, após receberam uma borrifada da mesma fragrância espalhada nos próprios shoppings.
Lançado no ano passado, o Iguatemi 365 com 80 grifes e funciona como marketplace. Com o fechamento dos shoppings com o período de isolamento social, o interesse das marcas aumentou, com novas adesões a cada semana. Atualmente, são 270 lojas e mais 15 estão com o contrato assinado para fazer parte do programa. Um terço delas não tem lojas físicas na rede, mas se identifica com o comércio de luxo da marca Iguatemi.
Nos últimos anos, os shoppings estão apostando na integração entre o comércio físico e eletrônico, que ganhou força durante a pandemia. A estratégia de marketplace integração entre o comércio físico e eletrônico. Companhias como BRMalls, Multiplan (SA:MULT3), Aliansce (SA:ALSO3) Sonae, CCP, JHSF (SA:JHSF3), Gazit, Ancar, entre outras, também têm soluções semelhantes.
Apesar do crescimento, as vendas online representam apenas 2% das vendas totais dos shoppings. O comércio eletrônico tem servido como forma de reforçar as marcas e capturar os clientes por meio dos canais que os deixem mais satisfeitos.