Investing.com – Ata da última reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) e tratativas para a reforma tributária brasileira devem movimentar os mercados nesta quarta-feira, 05. Nos Estados Unidos, os mercados em Wall Street retornam do feriado do Dia da Independência.
Os investidores buscam mais pistas se a pausa nas altas dos juros pode se manter ou se as fed funds devem ser elevadas na próxima reunião. “A última decisão do comitê, pelo que foi revelado, foi bastante consensual. Há um entendimento de que o Fed terá de retomar o ciclo de alta após a pausa da última reunião, pelo menos por mais uma vez”, lembra a Guide Investimentos.
No Brasil, a reforma tributária brasileira passa por mais negociações, com a expectativa de votação da matéria até esta sexta na Câmara dos Deputados. Segundo o relator da reforma tributária (PEC 45/19), deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a reforma tributária estaria em fase de ajustes finais, ao discutir, com líderes partidários, governadores e prefeitos, a centralização da arrecadação no Conselho Federativo, o Fundo de Desenvolvimento Regional e as regras de transição. “Governadores ainda apontam discordâncias com a proposta do governo, alegando que falta clareza principalmente na governança do Conselho Federativo, a ser criado para gerir parte dos impostos”, destaca a Terra Investimentos.
Às 9h10 (de Brasília), Nasdaq 100 Futuros perdia 0,60%, S&P 500 Futuros estava em desvalorização de 0,57% e o Dow Jones Futuros recuava 0,54%.
O Ibovespa Futuros perdia 0,62% no pré-mercado. O dólar subia 0,56%, a R$4,8663.
O Petróleo WTI Futuros, referência nos Estados Unidos, apresentava elevação de 1,93%, a US$71,14, depois de terem sido negociados durante o feriado de 4 de julho sem liquidação, e o Petróleo Brent Futuros baixa de 0,22% a US$76,08.
As ADRs da Vale (NYSE:VALE) registravam queda de 1,31%, a US$13,58, e as da Petrobras (NYSE:PBR) de 0,50%, a US$13,90.
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Notícias do dia
Manifesto e Reforma Tributária — Empresários, economistas, advogados, professores e intelectuais de diferentes visões ideológicas, incluindo Affonso Celso Pastore, Arminio Fraga e Henrique Meirelles, assinaram manifesto a favor da aprovação da reforma tributária, informou o Valor.
Carf — O relator do projeto que muda o funcionamento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), deputado Beto Pereira (PSDB-MS), apresentou parecer, mantendo voto de qualidade do governo, mas excluindo multas.
Jornada de Trabalho — Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a possibilidade de negociação individual para estabelecer contratos de trabalho de 12 horas por 36 horas de descanso.
Agenda do dia
Roberto Campos Neto — Férias, é substituído pela Diretora Fernanda Guardado.
Luiz Inácio Lula da Silva — Reunião com ministra da Saúde, Nísia Trindade, 17ª Conferência Nacional de Saúde e telefonema com o presidente da Espanha, Pedro Sánchez. Encontros com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante e com ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Fernando Haddad — Reuniões com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, com Wilson Lima, governador do Amazonas, com Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com Janja Lula da Silva, primeira-dama da República.
Notícias corporativas
Ânima Holdings (BVMF:ANIM3) — A Inspirali, vertical da Ânima, assinou um contrato para a adquirir participação restante de 49% no IBCMED, instituição de pós-graduação em medicina.
Banco BTG Pactual (BVMF:BPAC11) — A Mynt, plataforma de investimentos do BTG Pactual (BVMF:BPAC11), atingiu 31 ativos digitais com a adoção de Ethereum Name Service, Illuvium e Theter USD.
Vibra Energia (BVMF:VBBR3) —A Vibra e a Comerc Energia lançaram mesa de negociação para compra e venda de créditos de carbono e certificados de energia renovável.
Prio (BVMF:PRIO3) — A produção de 91 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd) no segundo trimestre representa uma elevação de 49% em relação aos primeiros três meses do ano.
Coteminas (BVMF:CTNM4) — A Coteminas pretende realizar uma demissão em massa no mês de julho, com o desligamento, a princípio, de mais de 800 funcionários.
Selic x Ações: Futuros cortes nos juros podem impulsionar mais quais ativos? Confira no vídeo: