O Tribunal de Apelações do 7º Circuito dos EUA, em Chicago, decidiu que o Walmart (NYSE:WMT) deve enfrentar um processo alegando que a empresa se envolveu em práticas enganosas de preços. A decisão, que anula a demissão de um tribunal inferior, permite que os consumidores busquem alegações de que o maior varejista do mundo usou uma tática de "isca e troca" ao cobrar mais no registro do que os preços publicados nas prateleiras das lojas.
O processo sustenta que essa prática tem potencialmente custado aos consumidores centenas de milhões de dólares anualmente. O tribunal de apelação considerou procedente a crença dos consumidores de que deveriam ser cobrados os preços exibidos nas prateleiras, rejeitando a alegação do Walmart de que o fornecimento de recibos pós-compra corrigia qualquer injustiça.
O juiz David Hamilton, escrevendo para o painel, expressou que é irrealista esperar que os clientes monitorem constantemente os preços durante o checkout, especialmente quando eles podem estar preocupados com crianças ou outras distrações.
As discrepâncias de preços citadas no processo incluem casos como um Walmart de Nova Jersey cobrando US$ 3,64 por um item com preço de prateleira de US$ 3,12 e outro exemplo de cobrança de US$ 2,48 por um produto listado a US$ 2,33. Os advogados dos demandantes observaram erros de preços semelhantes em vários estados, inclusive depois que o Walmart foi multado na Carolina do Norte em 2022 por verificar imprecisões.
O caso, apresentado por Yoram Kahn, da área de Cleveland, foi enviado de volta à juíza distrital Sara Ellis, em Chicago, para novos procedimentos. O advogado dos demandantes, Stanley Bernstein, expressou satisfação com a opinião do tribunal de apelações e está preparado para defender os direitos dos clientes do Walmart.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.