Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura em baixa nesta quinta-feira, já que investidores faziam uma pausa após o Dow atingir outra máxima recorde no dia anterior e com investidores aguardando dados na busca de sinais da força contínua do mercado de trabalho e da economia dos EUA.
O índice blue chip futuros do Dow perdia 6 pontos, ou 0,03%, às 7h07 em horário local (8h07 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 caíam 1 ponto, ou 0,05%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 avançava 3 pontos ou 0,05%.
O Federal Reserve apresentou poucas surpresas na quarta-feira, avançando em seu plano bem marcado para reduzir seu balanço patrimonial e confirmando que ainda espera realizar mais um aumento dos juros neste ano, apesar do fato de Janet Yellen, presidente do Fed, ter admitido que ela acreditava que os atuais níveis baixos persistentes de inflação são um mistério.
A ausência de surpresas permitiu tanto ao Dow quanto ao S&P 500 encerrarem em alta, embora investidores pareciam preparados para realizar uma pausa na quinta-feira.
Nesse contexto, investidores aguardam dados sobre os pedidos semanais de seguro-desemprego e também o índice da manufatura do Fed de Filadélfia, ambos previstos para as 09h30 (horário de Brasília), já que buscam sinais da força contínua do mercado de trabalho e do setor de manufatura na região de Filadélfia.
Com relação a empresas, o Google, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), afirmou que pagaria US$ 1,1 bilhão pela divisão da HTC de Taiwan que desenvolve os smartphones Pixel da empresa dos EUA, já que a gigante da internet procura acirrar o jogo em sua plataforma Android.
A Tesla (NASDAQ:TSLA) também estava em destaque devido a uma informação de que a empresa de Elon Musk estaria trabalhando com a Advanced Micro Devices (NASDAQ:AMD) para desenvolver seu próprio processador de inteligência artificial para carros autônomos.
Enquanto isso, preços do petróleo caíam nesta quinta-feira, já que investidores embolsavam ganhos ocorridos devido à alta da commodity de mais de 1% nesta semana.
Investidores aguardavam uma reunião de produtores de petróleo que poderá estender os limites de produção com o intuito de diminuir a sobreoferta que tem deprimido o mercado por mais de três anos.
Ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, da Rússia e de outros produtores se reunirão em Viena na próxima sexta-feira e devem considerar estender os cortes na produção que começaram em janeiro, embora alguns ministros já tenham sugerido que uma decisão antes de março poderia ser prematura.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,91%, atingindo US$ 50,23 às 07h09em horário local (08h09 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,73%, com o barril negociado a US$ 55,88.
Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias estavam majoritariamente em alta, já que os bancos da região comemoravam maior taxas de juros que podem sustentar os lucros. Às 07h05 (horário de Brasília), a referência europeia Euro Stoxx 50 subia 0,54% enquanto o DAX da Alemanha avançava 0,31%. Entretanto, o FTSE 100 de Londres recuava 0,24%, já que mineradoras pressionavam o índice britânico.
Mais cedo, os mercados de capitais da Ásia encerraram com diferentes sinais, já que investidores assimilavam as notícias dos EUA. O Nikkei do Japão encerrou com ganhos de 0,2%, embora o Shanghai Composite da China tenha fechado em torno de 0,2% mais baixo.
Na Ásia, o Banco do Japão manteve a política monetária estável, conforme era esperado, após a conclusão de sua reunião de dois dias na quinta-feira, com um programa de compra de ativos focado na curva de rendimento de 80 trilhões de ienes anualmente.
Também nesta quinta-feira, a Standard & Poor's reduziu a classificação da dívida da China nesta quinta-feira em meio a preocupações de que o crédito está crescendo muito rapidamente na segunda maior economia do mundo.