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As ações da Boeing (NYSE:BA) registraram um aumento de 4,9% após a empresa divulgar seus números de entrega de jatos comerciais em novembro. O gigante aeroespacial entregou 13 jatos comerciais durante o mês, uma queda significativa em relação aos 56 aviões entregues no mesmo mês do ano passado. Esta ligeira diminuição ocorre após a entrega de 14 jatos no mês anterior, coincidindo com uma greve de sete semanas que terminou em 5 de novembro.
A empresa retomou recentemente a produção do 737 MAX, seu modelo mais vendido, após uma paralisação relatada na semana passada. A Boeing visa aumentar a produção do 737 para 38 unidades por mês, buscando recuperar receita após uma substancial queima de caixa nos primeiros três trimestres do ano. Este impulso para aumentar a produção ocorre em meio a um rigoroso escrutínio da Administração Federal de Aviação dos EUA, particularmente após um incidente em janeiro, quando uma tampa de porta foi ejetada de um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines durante o voo.
A Boeing também está se preparando para reiniciar a produção de outros modelos, incluindo o 767, 777 e 777X, em sua instalação em Everett nos próximos dias. A produção do Boeing 787 na Carolina do Sul continuou ininterrupta pela greve.
A empresa adotou uma postura cautelosa em relação à retomada das operações, enfatizando qualidade, segurança e treinamento de funcionários, o que se reflete nos números mais baixos de entrega em novembro. As entregas do mês consistiram em nove 737s, dois cargueiros 777 e dois 787-9s. A United Airlines estava entre os destinatários, recebendo três aeronaves, incluindo dois 737 MAXes e um 787.
Em contraste, após o fim da última greve em novembro de 2008, a Boeing entregou apenas quatro aeronaves. Para novembro, a empresa relatou 49 pedidos brutos, mas enfrentou 14 cancelamentos, resultando em 34 pedidos para 737s e 15 para 767s destinados ao programa KC-46 da Força Aérea dos EUA. A TUI, uma empresa alemã, cancelou 14 pedidos, optando por alugar da BOC Aviation, o que resultou em um ganho líquido de 20 novos pedidos de 737 MAX para a Boeing.
Até o momento este ano, a Boeing garantiu 427 pedidos brutos e 370 pedidos líquidos, levando em conta cancelamentos e conversões. Quando ajustados pelos padrões contábeis, os pedidos líquidos somam 191. Em comparação, a Airbus, concorrente europeia da Boeing, entregou mais de 80 jatos em novembro, conforme relatado no início deste mês.
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