Depois do 1º turno das eleições presidenciais na Argentina, o S&P Merval — principal índice da Bolsa de Valores do país — chegou a cair mais de 10%. O dólar oficial tinha alta de 0,07%, aos 350 pesos. O dólar blue — que representa a cotação paralela — estava estável, a 900 pesos.
Às 11h18, a queda do S&P Merval era de 10,72%, aos 714.940 pontos. Antes das eleições, o índice estava a 800.804 pontos.
O atual ministro argentino da Economia, Sergio Massa, registrou 36,68% dos votos no 1º turno contra 29,98%, com base em 98,54% das urnas apuradas até às 7h desta 2ª feira (23.out.2023). Já Javier Milei somava 29,98%. Os candidatos disputarão o 2º turno das eleições em 19 de novembro.
Pesquisas de intenção de voto divulgadas até 14 de outubro, data-limite estabelecida pela lei eleitoral argentina, subestimaram o desempenho de Massa no 1º turno. Em levantamento da CB Consultora realizado de 9 a 11 de outubro com 4.069 eleitores, o peronista tinha 29,1% das intenções de voto, enquanto Milei registrava 29,9%, situação de empate técnico na margem de erro de 1,5 ponto percentual da pesquisa.
Já em levantamento da Atlas Intel (NASDAQ:INTC) conduzido de 10 a 13 de outubro, Massa tinha 30,9% dos votos ante 26,5% do libertário. A sondagem foi realizada com 5.702 eleitores e teve margem de erro de 1,1 p.p. Leia sobre as pesquisas eleitorais argentinas nesta reportagem.
Veja como foi o dia eleitoral na Argentina:
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Javier Milei vota em Almagro, em Buenos Aires; candidato do La Libertad Avanza completa 53 anos neste domingo (22.out.2023) | Reprodução/X - 22.out.2023
| Reprodução/X @SergioMassa - 22.out.2023
O ministro da Economia, Sergio Massa, é um dos candidatos favoritos à Presidência da Argentina; na foto, ele aparece votando na cidade de Tigre
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"Peço a todos que votem nestas eleições onde há muito em jogo para o presente e o futuro da Argentina", escreveu Bullrich em seu perfil na rede social X
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Candidato à Presidência e governador da província de Córdoba, Juan Schiaretti, votou na manhã deste domingo (22.out)
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Myriam Bregman, candidata da Frente de Izquierda à Presidência da Argentina, vota em Buenos Aires
Reprodução/X - 22.out.2023
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que "não importa" se deixará a política depois do fim de seu mandato à frente da Casa Rosada; na imagem, o presidente argentino vota em Puerto Madero
Reprodução/Redes sociais @cristinafkirchner – 22.out.2023
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vota em Río Gallegos, na província de Santa Cruz
Reprodução/Redes socias @mauriciomacri – 22.out.2023
O ex-presidente da Argentina Maurício Macri durante votação nas eleições gerais do país neste domingo (22.out); ele votou no bairro de Palermo, em Buenos Aires
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Mais de 35,8 milhões de eleitores argentinos, sendo 449 mil no exterior, estavam aptos para votação no domingo (22.out.2023)
Reprodução/Redes sociais @CamaraElectoral – 22.out.2023
Votação para eleições realizada no consulado geral argentino no Japão; no total, a Argentina tem 449 mil eleitores que residem no exterior
Reprodução/Redes sociais @CamaraElectoral – 22.out.2023
Argentinos registram voto na embaixada do país em Sidney, na Austrália
Reprodução/Redes sociais @CamaraElectoral – 22.out.2023
Argentinos votam na em base na Antártida
| reprodução/X @CamaraElectoral - 22.out.2023
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Votação para presidente da Argentina, em Porto Alegre (RS)
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Argentinos que moram na Rússia também foram às urnas
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Filas se formaram desde cedo em seções eleitores do país
A Argentina é 2ª maior economia da América do Sul e a 22ª no mundo, com o PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 632,77 bilhões, segundo dados de 2022 do Banco Mundial. O país é ainda o 3º maior parceiro comercial dos brasileiros. O Brasil exportou US$ 15,34 bilhões e importou US$ 13,10 bilhões do país vizinho no ano passado. O saldo foi de US$ 2,24 bilhões.