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Ações da Eletrobras sobem com avanço nas discussões da privatização

Publicado 05.02.2018, 13:26
Ações da Eletrobras sobem com avanço nas discussões da privatização
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Investing.com - As ações da Eletrobras são destaque no pregão desta segunda-feira (5) na B3, com as ON (SA:ELET3) registrando alta de 1,26% a R$ 20,04. Os investidores estão atentos às notícias sobre a privatização da estatal, com o dia trazendo dados que, no entender do mercado, aumentam as chances da pulverização das ações.

Entre os planos do governo está um que resultar na criação de até duas agências públicas e uma nova estatal para administrar ativos e programas antes sob responsabilidade da elétrica federal, a depender de propostas do Ministério de Minas e Energia e do relator do processo sobre a desestatização na Câmara dos Deputados.

As discussões em andamento, que ressaltam como é complexa a privatização da Eletrobras, seguem-se ao envio pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional de um projeto de lei com uma modelagem para a desestatização da Eletrobras, com um cronograma que prevê aprovação parlamentar até junho e conclusão do processo ainda em 2018.

O secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, disse à Reuters nesta segunda-feira que estão em estudo no governo a criação de uma estatal para administrar hidrelétricas binacionais como Itaipu e as usinas nucleares brasileiras, além de uma agência para assumir a responsabilidade de um programa federal de eficiência energética hoje gerido pela Eletrobras, o Procel.

Seria criada a Agência Brasileira de Desenvolvimento Energético (ABDE) para assumir ainda outras obrigações além do Procel, como a gestão de recursos que elétricas precisam obrigatoriamente destinar a programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e o Conpet, um programa de racionalização do uso de derivados de petróleo e gás natural hoje executado pelo governo com apoio da Petrobras (SA:PETR4).

O projeto de lei sobre a Eletrobras enviado ao Congresso prevê que após a desestatização a companhia terá a obrigação de destinar verbas a um programa de revitalização do rio São Francisco, seriam 350 milhões de reais por ano nos primeiros quinze anos e 250 milhões de reais anuais nos demais quinze anos, com os recursos administrados por um comitê gestor.

Mas o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do projeto de lei na Câmara, quer alterar o texto para incluir a criação de uma nova agência para gerenciar esses recursos.

Com Reuters

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