A FTC acusou a Evolv de fazer alegações enganosas sobre a capacidade de seus scanners Evolv Express de detectar armas e diferenciar itens pessoais inofensivos em ambientes escolares.
As ações inicialmente caíram 11% antes de se recuperarem e negociarem 1% no positivo.
Sob os termos do acordo proposto, a Evolv está proibida de fazer alegações não fundamentadas sobre as capacidades de detecção de armas de seu produto.
Além disso, o acordo permite que certas escolas K-12 optem por sair de seus contratos existentes com a Evolv, que normalmente envolvem compromissos de vários anos.
Samuel Levine, Diretor do Bureau of Consumer Protection, enfatizou a necessidade de alegações precisas em tecnologia, particularmente quando a segurança das crianças está em jogo. "Se você fizer essas alegações sem suporte adequado, pode esperar ouvir da FTC", afirmou Levine.
A queixa da FTC destacou que a Evolv comercializou de forma enganosa seus scanners Evolv Express como mais precisos, eficientes e econômicos do que os detectores de metais tradicionais. Os materiais promocionais da empresa afirmavam que os scanners poderiam contribuir para resolver o problema de armas nas escolas.
Os scanners Express da Evolv estão implantados em mais de 800 escolas em 40 estados, representando metade dos negócios da empresa. A queixa destacou casos em que os scanners não detectaram armas, incluindo um incidente em outubro de 2022 quando uma faca de sete polegadas não foi detectada e foi usada em um esfaqueamento escolar.
Após este evento, a escola ajustou a sensibilidade do sistema, o que levou a uma taxa de 50% de falsos alarmes.
Em resposta à necessidade de melhorar a detecção, a Evolv introduziu uma configuração mais sensível em 2023, visando identificar melhor as facas. No entanto, a empresa reconheceu que algumas facas ainda podem passar despercebidas, levando a mais falsos alarmes e potencialmente exigindo pessoal adicional para operar os scanners.
A Evolv também sugeriu que as escolas implementassem medidas como esteiras transportadoras para desviar manualmente itens inofensivos, uma prática semelhante às usadas com detectores de metais tradicionais menos caros.
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