Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Intel (NASDAQ:INTC) (SA:ITLC34) caíam 1,37% às 15h58 (horário de Brasília) nesta quinta-feira, cotadas a U$48,20, depois que o Morgan Stanley e o BofA Securities reduziram o preço-alvo da empresa para US$ 47, de acordo com a StreetInsider. O BDR da ação recuava 2,49%, a R$40,32.
As ações chegaram à mínima de US$ 47,62 na sessão em andamento hoje, não muito distante da mínima de 52 semanas de US$ 43,63.
O analista da Morgan Stanley (NYSE:MS) (SA:MSBR34), Joseph Moore, também rebaixou as ações de 'equalweight' para 'underweight', enquanto o Vivek Arya do BofA (NYSE:BAC) (SA:BOAC34) manteve sua classificação de baixo desempenho.
De acordo com Moore, as ações devem movimentar-se obliquamente pelos próximos dois anos. Ele disse que há oportunidades mais proativas em outros lugares e que "não vemos um caminho de eventos positivos evidente para a Intel neste momento".
O CEO Pat Gelsinger tem se esforçado para reposicionar a dominância da empresa no setor. Ele planeja transformá-la em um fabricante subcontratada, assim como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, a maior fabricante de chips do mundo. Com esse objetivo em mente, a Intel se comprometeu com pelo menos US$ 120 bilhões para criação de novas possibilidades para produção de chips para concorrentes, bem como clientes habituais, como montadoras e fabricantes de notebooks, celulares e outros dispositivos.
Enquanto Moore acredita na capacidade de recuperação de longo prazo no segmento principal da Intel, ele afirma que “...a realidade é que o aumento de custos fixos gera uma situação de "tudo ou nada", em que a empresa precisará ter sucesso nesses novos empreendimentos, e ainda reverter sua atividade principal, ou cuidar da margem bruta de longo prazo e degradação do fluxo de caixa".