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Ações da Oi avançam; Justiça homologa assembleia de credores para 8 de setembro

Publicado 12.08.2020, 16:29
Atualizado 12.08.2020, 16:40
© Reuters.
OIBR3
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TIMS3
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VIVT4
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Por Gabriel Codas

Investing.com - A nova assembleia geral de credores da Oi (SA:OIBR3) deve acontecer no dia 8 de setembro, em primeira convocação, depois que da homologação pela juíza em exercício da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Fabelisa Gomes Leal. As informações são do site do Valor Econômico.

As ações ordinárias da tele somavam 2,60% a R$ 1,58, por volta das 16h38, enquanto as preferenciais caíam 0,41% a R$ 2,41.

A publicação explica que, caso não haja quórum na primeira data, será realizada uma segunda convocação em 14 de setembro. O local escolhido foi o Centro de Convenções SulAmérica, no Centro da cidade.

Na ocasião será colocada para votação a proposta aditamento ao plano de recuperação judicial da Oi aprovado em dezembro de 2017. Os credores irão decidir pela venda dos ativos da tele, como telefonia móvel, torres de telecomunicações, centros de dados e infraestrutura de fibra óptica

Anatel

Na tarde de ontem, o O Globo informou que Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iniciou estudos para avaliar o impacto da venda da operação de telefonia móvel da Oi. O objetivo é entender "de forma preventiva" como o fim da operadora, que tem 34 milhões de clientes, pode gerar pressão sobre o preço e quais sinergias podem ser geradas com uma eventual combinação de negócio com as outras teles do setor.

A informação foi dada pelo presidente da Anatel, Leonardo de Morais, que participou de uma live promovida pelo portal de telecomunicações "Convergência Digital”. Ele destacou que os estudos em torno de uma consolidação começaram já no ano passado. 

Acerto

Mais cedo, o jornalista Lauro Jardim, do O Globo, informou que apesar do acerto de Vivo (SA:VIVT4), TIM (SA:TIMP3) e Claro, que conquistaram a exclusividade para negociar a unidade móvel da Oi, ainda falta convencer a Anatel, que é a maior credora da tele.

Segundo o colunista, caso a agência não concorde com os termos da proposta, tem meios para tentar melar o negócio. O mais óbvio deles seria recorrer à Justiça contra a venda. A razão da resistência passa pelo preço: os R$ 16,5 bilhões representam cerca de 25% da dívida da Oi, algo perto de R$ 65 bilhões.

Cerca de um mês e meio atrás, os conselheiros da Anatel se reuniram para tratar do plano apresentado pela Oi, que já considerava repartir a empresa em diferentes nacos.

Jardim cita que na ocasião, a preocupação com os riscos do modelo sugerido pela Oi era unânime. Segundo o jornalista, um conselheiro teria dito que “se o que vai arrecadar com a venda da unidade móvel não paga todas as dívidas, por que vai vender? Vai se desfazer do filé e deixar as dívidas para trás, num CNPJ podre?”.

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