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Investing.com — As ações da Roche (SIX: RO, ROG; OTCQX: RHHBY) caíram até 2,9% depois que a empresa anunciou que seu ensaio clínico de Fase III MUSETTE, testando uma dose mais alta de Ocrevus para esclerose múltipla recidivante (EMR), não atingiu seu objetivo primário. O estudo buscava avaliar se uma dose mais alta do Ocrevus IV 600 mg atualmente aprovado poderia proporcionar benefícios adicionais na desaceleração da progressão da incapacidade. No entanto, os resultados indicaram que a dose de 600 mg continua sendo o tratamento ideal para retardar a progressão da incapacidade em pacientes com EMR.
O resultado do ensaio foi um revés para a Roche, já que se esperava que a dose mais alta oferecesse um novo nível de eficácia para o tratamento da EMR. Apesar do ensaio não ter atingido seu objetivo primário, a dose alta foi bem tolerada, com um perfil de segurança comparável à dose aprovada de 600 mg, sem novos sinais de segurança observados. Essas descobertas apoiam o uso contínuo da dose de Ocrevus IV 600 mg, que se tornou um padrão de tratamento para esclerose múltipla e é a terapia modificadora da doença mais prescrita nos Estados Unidos.
A Genentech, membro do Grupo Roche, enfatizou que os dados do ensaio MUSETTE corroboram ainda mais a eficácia e segurança do Ocrevus IV 600 mg para EMR. O tratamento tem sido amplamente utilizado, com mais de 400.000 pessoas tratadas globalmente. Além disso, a empresa destacou que o Ocrevus é a primeira e única terapia de células B aprovada para EMR e esclerose múltipla primária progressiva (EMPP), com uma significativa maioria dos pacientes com EMR permanecendo livres da progressão da doença após mais de dez anos de tratamento.
A Roche também observou o recente lançamento do Ocrevus Zunovo™, destinado a melhorar a experiência de tratamento para pessoas que vivem com esclerose múltipla, especialmente em centros sem infraestrutura IV ou com capacidade IV limitada. O pipeline da empresa inclui uma variedade de formulações e alvos, como o Brainshuttle™ CD20 e um inibidor da lipase monoacilglicerol (MAGL) em desenvolvimento inicial, bem como o inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK) fenebrutinib em estudos de Fase III para EMR e EMPP.
Os dados completos do ensaio MUSETTE devem ser apresentados em uma próxima reunião médica, o que poderá fornecer mais informações sobre o desempenho do tratamento e o potencial impacto nas ações da Roche.
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