Investing.com - Na parte da tarde desta quarta-feira, as ações da Suzano (SA:SUZB3) operam em queda de 1,15% a R$ 47,45, após a companhia anunciar, por meio de fato relevante, que seu conselho de administração autorizou a redução de 4,4 bilhões para 2,2 bilhões de dólares, o compromisso financeiro firme com bancos internacionais para financiar a compra da rival Fibria (SA:FIBR3).
De acordo com a companhia, essa redução foi possível por conta da emissão de Nota de Crédito de Exportação (NCE) e Crédito de Produtor Rural (CPR) no valor total de R$ 786 milhões, equivalente a US$ 200 milhões, anunciado em agosto, além da emissão de US$ 1 bilhão em notas no exterior fechado na semana passada. Além disso, a companhia cita a sua forte geração de caixa como mais um fator para a decisão.
Em comunicado enviado a clientes, a Suno Research avalia que, em um contexto geral, mesmo a transação com a Fibria ainda dependendo de outros órgãos, esse evento pode ser enxergado como positivo por parte dos acionistas da companhia, haja vista que o resultado da fusão será a maior produtora de celulose do mundo, consolidando, com isso, o Brasil como líder global no mercado de celulose de fibra curta, os quais apresentam os custos de produção mais atrativos que o mercado de fibra longa, típico das industrias presentes no hemisfério norte.
Os analistas entendem que a notícia é positiva dado que, por motivos óbvios, níveis de alavancagens devem sempre ser alvo de esforços por parte de uma gestão para serem diminuídos e/ou evitados, e é isso que a Suzano demonstra estar fazendo.
Com isso, a Suno segue avaliando a Suzano como sendo a de maior relevância dentro do seu segmento de atuação. No entanto, eles entendem que seu atual elevado e, por esse único motivo, seguem de fora da Suzano até que suas cotações se mostrem mais atraentes e proporcionem uma margem de segurança satisfatória.