XANGAI (Reuters) - O índice de referência de Hong Kong foi nesta terça-feira abaixo dos 17.000 pontos pela primeira vez em 11 anos, após a China afirmar que irá manter sua política de Covid zero, o que amplia as preocupações com uma desaceleração.
As ações da China, entretanto, subiram após uma série de quatro sessões de perdas, impulsionadas por papéis de nova energia, já que os participantes do setor esperam ganhos robustos no terceiro trimestre.
O Índice Hang Seng caiu 2,23%, rompendo a marca chave de 17.000 pontos pela primeira vez desde 4 de outubro de 2011.
O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com alta de 0,18%, enquanto o índice de Xangai subiu 0,19%
Outros mercados acionários asiáticos caíram e o dólar subiu, com os investidores preocupados com o aumento das taxas de juros e uma escalada na guerra da Ucrânia.
A política de Covid zero é "sustentável" e a China deve se ater a ela, disse o jornal oficial People's Daily em um comentário na terça-feira, endossando a controversa medida contra o vírus pelo segundo dia consecutivo.
Isso frustrou as esperanças de alguns investidores de alívio nos controles contra a Covid-19 em breve.
"Dados os sinais confusos de Pequim, os próximos três meses serão uma janela crítica para avaliar a vontade de Pequim e planejar mudar sua abordagem de controle da pandemia", disseram analistas do Clocktower Group.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 2,64%, a 26.401 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 2,23%, a 16.832 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,19%, a 2.979 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,18%, a 3.727 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,83%, a 2.192 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 4,35%, a 13.106 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,08%, a 3.105 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,34%, a 6.645 pontos.