Investing.com – Os estrategistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) identificaram um fator de risco potencial para as ações de semicondutores que estão aproveitando a onda da inteligência artificial (IA). Eles apontaram que esses papéis talvez precisem considerar um “prêmio de risco”, devido à possibilidade de uma invasão chinesa em Taiwan.
Apesar dos riscos geopolíticos, ainda não houve incorporação desse prêmio na avaliação das ações de chips de IA. Os estrategistas do banco destacaram que, embora não considerem esse risco alto, ainda existe e deveria ser levado em conta.
Os estrategistas ressaltaram que as empresas de semicondutores ainda não perceberam totalmente os benefícios da IA em seus resultados financeiros. Apesar do entusiasmo atual pela IA, muitas companhias foram supervalorizadas devido às oportunidades limitadas de investimento. A escassez de oportunidades também contribuiu para a supervalorização de algumas ações.
Em sua visão, embora a IA esteja em toda parte, ainda não se reflete completamente nos números financeiros. No último ano e meio, os investidores estavam “ansiosos” para aproveitar qualquer tendência promissora, especialmente devido ao crescimento geral sem brilho dos resultados. Esse interesse crescente em ações relacionadas à IA é uma resposta a essa busca por oportunidades, disseram os analistas.
Esses comentários surgem um dia após o Morgan Stanley aumentar seu preço-alvo do S&P 500 para 5.400 pontos, em comparação com os 4.500 anteriores. No entanto, os estrategistas ainda não descartam a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos.
Implicações da “guerra de PCs de IA” para fabricantes de chips
Em uma nota aos clientes na terça-feira, 21, os analistas do Bank of America (NYSE:BAC) discutiram as implicações da guerra de PCs de inteligência artificial (IA) sobre os fabricantes de chips, destacando uma leitura positiva para alguns nomes. O BofA identifica aspectos positivos para a Arm Holdings (NASDAQ:ARM), enquanto considera as implicações neutras para a Intel (NASDAQ:INTC) e a AMD (NASDAQ:AMD).
O banco explicou que, ao combinar as novas CPUs baseadas em ARM com maior eficiência energética e alta contagem de NPU TOPS, além do novo software Windows otimizado especificamente para ARM, a Microsoft (NASDAQ:MSFT) afirma que seus novos PCs Copilot+ são 58% mais rápidos do que o atual MacBook Air baseado em ARM e muito mais eficientes em termos de energia do que os PCs baseados em Intel e AMD.
Embora as próximas iterações dos processadores Intel/AMD devam recuperar o atraso em termos de desempenho de IA/NPU, o banco destaca o aumento da concorrência para CPUs de PC em geral. A expectativa é que a Arm ganhe participação (12% de participação unitária no ano fiscal de 2026, contra apenas 2% no AF20) dos titulares de x86 INTC/AMD. Além disso, espera-se que os PCs com IA tenham um aumento de ~10% no ASP, ou um aumento de 20% para os fornecedores de componentes principais, como CPUs, compensando parte da perda de participação
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