Por Shreyashi Sanyal
(Reuters) - As ações europeias caíram nesta sexta-feira, marcando sua terceira semana consecutiva no vermelho, já que o setor de recursos básicos foi atingido por perdas na Anglo American (LON:AAL), mas notícias de que o Reino Unido está ponderando flexibilização das restrições a viagens impulsionaram companhias aéreas e grupos de hotéis.
A Anglo American despencou 8,1% depois que o Morgan Stanley (NYSE:MS) (SA:MSBR34) e o UBS (NYSE:UBS) rebaixaram a classificação de suas ações. O índice europeu de mineração também foi atingido por preocupações com a desaceleração do crescimento na China, perdendo quase 8% na semana.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,93%, a 1.779 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,88%, a 462 pontos.
A maioria dos índices regionais foi pressionada na semana por preocupações sobre a desaceleração do crescimento global e regulamentação mais rígida imposta sobre as empresas chinesas.
"Embora ainda razoavelmente comedida no momento, esta venda atual tem o potencial de ser uma das quedas mais dramáticas que vimos durante todo o ano, já que a inflação, estagflação, desaceleração e riscos do vírus se combinam para derrubar os mercados europeu e norte-americano", disse Chris Beauchamp, analista-chefe de mercado da IG.
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Enquanto isso, após fechar em alta de 3,4% na quinta-feira, num dos melhores desempenhos diários deste ano, o setor europeu de viagens e lazer subiu 1,2% neste pregão. O subíndice avançou 2,7% na semana, liderando os ganhos entre os setores europeus.
Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,91%, a 6.963,64 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,03%, a 15.490,17 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,79%, a 6.570,19 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,98%, a 25.709,56 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,31%, a 8.760,90 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,71%, a 5.299,37 pontos.