Por Ankika Biswas e Bansari Mayur Kamdar
(Reuters) - As ações europeias devolveram os ganhos iniciais nesta sexta-feira e registraram a queda semanal mais acentuada em cinco meses, depois que medidas de apoio de reguladores nos Estados Unidos e na Europa falharam em reduzir temores sobre uma crise bancária global.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,21%, a 436,31 pontos, pressionado por ações de bancos, seguros e de serviços financeiros.
O índice bancário perdeu 2,6%, com o HSBC, BNP Paribas (EPA:BNPP), Allianz (ETR:ALVG) SE e UBS Group com perdas entre 1% e 3%.
Uma ajuda de 30 bilhões de dólares por grandes bancos dos EUA para o credor First Republic Bank, menos de um dia depois de o Credit Suisse (SIX:CSGN) conseguir um grande empréstimo de emergência do banco central suíço de até 54 bilhões de dólares, ajudou o índice setorial a ganhar até 2,2% mais cedo no dia.
Mais tarde no dia, o SVB Financial entrou com um pedido de recuperação judicial nos termos do Chapter 11 para buscar compradores para seus ativos.
O STOXX 600 perdeu quase 4% esta semana, já que as ações dos bancos despencaram 11,5% durante o mesmo período, depois que o colapso de credores norte-americanos e europeus deixou investidores em pânico com a saúde do setor financeiro.
As ações do Credit Suisse também reverteram ganhos iniciais e caíram 8%, depois de um salto de 19% na sessão anterior.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,01%, a 7.335,40 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,33%, a 14.768,20 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,43%, a 6.925,40 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,64%, a 25.494,54 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,92%, a 8.719,30 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 2,42%, a 5.724,12 pontos.