Investing.com – O cenário é favorável para as companhias aéreas, com destaque para a dinâmica da indústria de aviação com fortes altas nos rendimentos, levando a iniciativas do governo para desacelerar as tarifas aéreas, como o programa Voa Brasil. Em um ambiente que favorece a recuperação das margens, o BTG (BVMF:BPAC11) avalia que Azul (BVMF:AZUL4) e Latam devem ser as principais beneficiadas, principalmente após suas recentes reestruturações.
De acordo com os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, haveria um desequilíbrio entre oferta das companhias aéreas e demanda pós-pandemia. No entanto, os analistas ponderam que no futuro, esperam “que a correlação histórica entre o longo prazo de preços e preços do petróleo e volatilidade cambial retornarão”.
Passagens aéreas voando alto
A demanda apresentou alta rapidamente após a pandemia da covid, principalmente nesta temporada de férias. Enquanto isso, ainda haveria restrições na cadeia de abastecimento, o que atrasaria a normalização da produção de aeronaves. Assim, a capacidade limitada apoiaria os rendimentos robustos das empresas do setor. “Acreditamos que a alta nos preços também decorre da necessidade do setor se comportar de forma mais racional no semestre devido às reestruturações significativas de dívidas na indústria durante a Covid”, completam os analistas.
Às 13h59 (de Brasília), as ações preferenciais da Azul subiam 0,20%, a R$14,92.